"Vai fazer uma semana que a gente não dorme direito", diz família do trabalhador que desapareceu

por Mônica Ferreira
com informações do repórter Emanuel Pierin e supervisão de Caroline Berticelli, da RIC Record TV Curitiba
Publicado em 5 out 2021, às 16h46.

Roberto Ribeiro da Silveira, de 53 anos, morador do bairro Sítio Cercado, em Curitiba, está desaparecido desde o dia 28 de setembro após sair para fazer um frete na região do bairro Caximba. A família e amigos do trabalhador pedem ajuda para encontrá-lo.

A caminhonete de Roberto foi encontrada, na manhã do último sábado (2), sem marcas de roubo ou arrombamento e com a chave na ignição no distrito de Areia Branca dos Assis, na cidade de Mandirituba, na região metropolitana da capital. O local fica a cerca de 40 Km de onde ele foi visto pela última vez.

Orlei Silveira, sobrinha de Roberto, conta que quando o veículo foi localizado, os familiares acreditaram que ele logo iria aparecer. “Foi um alívio porque a gente achou que fosse encontrar ele já na sequência, já em seguida a gente fosse ter uma notícia dele. Mas foi se passando as horas e mais uma noite e a gente ‘meu deus mais uma noite sem notícia, mais um dia sem notícia”.

Depois do veículo ser encontrado, a falta de pistas sobre o que pode ter acontecido com Roberto, preocupa ainda mais a família. “Para chegar em um lugar daquele a pessoa tinha que conhecer o local porque é muito distante”, diz Clementina Silveira, irmã da vítima.

“Cada um que você olha é triste, é uma tristeza que não tem explicação. Vai fazer uma semana que a gente não dorme direito, não come direito. Muitas pessoas não estão nem trabalhando por conta disso”,

conta Orlei.
Foto: Reprodução/Grupo RIC

Ainda conforme as familiares, no dia do desaparecimento, 28 de setembro, o banco onde Roberto tem conta identificou uma tentativa de mudança de senha às 18h50. Mas Orlei e Clementina explicam que ele não possuía dinheiro guardado e que trabalhava para sobreviver. Para elas, não faz sentido a forma como Roberto desapareceu.

“O Beto não tinha a situação financeira estável para dizer que está sobrando. Ele ganhava para sobreviver. Por isso, que a gente não consegue encaixar as coisas. Nada faz sentido”, desabafa Clementina.

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Nossa esperança é encontrar o Beto vivo. O Beto bem. Se o Beto estiver nos ouvindo que ele saiba que a gente nunca vai desistir de procurar ele e trazê-lo para casa. Se não for dessa forma que venha como viver mas nós não vamos desistir”,

finaliza a irmã.

Ajude

Qualquer informação que possa ajudar na localização de Roberto pode entrar em contato com o número 41. 9 9926-1598.