A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia revisou a projeção do governo para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 0,85%, em setembro, para 0,90%. Para 2020, a alta esperada passou de 2,17% para 2,32%. O movimento foi antecipado pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na segunda-feira, 4.
O relatório – chamado de Boletim Macrofiscal da SPE – atribui as novas previsões aos melhores resultados da atividade econômica nos meses de julho e agosto e os desembolsos do Saque Imediato do FGTS. “A economia brasileira começa a apresentar indicadores de recuperação, mediante redução substancial dos juros de equilíbrio, diminuição continuada do risco país, queda da inflação, expansão de crédito livre e retomada da confiança”, continua o texto.
Para os anos de 2021 a 2023, as previsões foram mantidas em 2,5%. A estimativa para a alta do PIB no terceiro trimestre deste ano é de 0,87% (ante 0,7% anteriormente).
No último Relatório Focus, elaborado pelo Banco Central a partir das estimativas do mercado, a expectativa de crescimento da economia em 2019 passou de 0,91% para 0,92%. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão em 2,00%.
Inflação
O documento da SPE prevê ainda que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 3,26% neste ano, ante estimativa anterior de 3,62%. Para 2020, a projeção passou de 3,91% (segundo a grade utilizada no projeto da lei orçamentária) para 3,53%.
Também foram revistas as projeções para a inflação em 2019 de acordo com o Índice Nacional de Preços Ao Consumidor (INPC) – de 3,67% para 3,26% – e Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) – de 5,45% para 5,75%.
A estimativa faz parte da grade de parâmetros que a equipe econômica utilizará no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre, que será divulgado no próximo dia 22.