"A gente não sabe o que motivou esse ódio", diz delegado sobre homem morto com 40 golpes de faca de cozinha
O delegado Haroldo Davidson, responsável por investigar a morte de Alexandre Castro da Cruz, de 47 anos, afirmou que a vítima foi assassinada com crueldade, com 40 golpes de faca com cozinha. O corpo do homem foi localizado no último sábado (31), dentro do lago do Parque Newton Puppi, na Vila Bancária, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Alexandre estava desaparecido desde o dia 25 de julho, quando saiu de casa sozinho e não deu mais sinais para a família.
De acordo com o delegado, a polícia já tem pistas de quem podem ser os autores do homicídio, mas ainda não irá divulgar a identificação dos suspeitos. Em imagens de câmeras de segurança, três homens aparecem andando com a vítima no parque e, em um momento, eles parecem discutir. Ainda não há informações no entanto, de qual seria a motivação para o assassinato.
“É complicado, nós não podemos ficar fazendo suposições a respeito do que motivou esse crime tão cruel, com requintes de tanta crueldade. O Alexandre foi morto com mais de 40 facadas, faca de cozinha, a gente não sabe o que motivou esse ódio dessas pessoas. Temos imagens desta noite, da madrugada, enquanto ele ainda se dirigia ao Parque Newton Puppi, onde ele foi morto momentos depois. Nós vemos imagens onde ele se encontra com algumas pessoas, com três pessoas. Não sabemos o motivo que ele se encontrou com essas pessoas no parque, e depois se direcionou, com elas, até o Rio Cambuí, ao interior do parque, onde ele foi morto com 40 facadas”.
disse o delegado Haroldo Davidson.
O delegado ainda investiga a interação de Alexandre com outras pessoas através de um aplicativo de relacionamento. A vítima teria conversado com outros usuários do aplicativo momentos antes de sair de casa, mas ainda não foi possível constatar se há alguma relação destas pessoas com o homicídio.
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Ao ser questionado pela equipe de reportagem da RIC Record TV Curitiba sobre a possibilidade do caso se tratar de latrocínio, o delegado negou a hipótese. “Não foi latrocínio, o telefone celular dele se encontra conosco, nós vamos fazer a perícia, os pertences dele era somente esse celular, não foi levado nada pessoal, inclusive as roupas dele estavam no local, a jaqueta dele estava a alguns metros antes do corpo, bastante ensanguentada, mas nada foi levado, então está descartado o latrocínio”, disse o delegado.
Informações sobre a localização de Alexandre podem ser fornecidas anonimamente para a Polícia Civil, pelo 181, para o Disque Denúncia.