Delegada pede ajuda para identificar assassino que executou mulher no portão de casa
A delegada Tathiana Guzella, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concedeu uma coletiva de imprensa durante a tarde desta terça-feira (22) para falar sobre o assassinato de Ana Paula Campestrini, de 39 anos. A vítima foi morta a tiros no portão do condomínio onde vivia no bairro Santa Cândida, em Curitiba, no início da manhã. (Veja vídeo abaixo)
Segundo Guzella, a apuração está apenas no início, mas o perfil do crime aponta para uma execução. “Uma execução, segundo as imagens, e também testemunhas no local confirmaram não ter havido verbalização de diálogos entre o atirador e a vítima. Também, a extrema crueldade no ato, uma vez que foram recolhidos no local 14 estojos de arma calibre 9 milímetros”, explicou.
Outro fator que chamou a atenção da polícia foi a agilidade do atirador ao manejar a arma. Para a delegada, possivelmente o homem tem “experiência com os disparos de arma de fogo”. No entanto, ainda é cedo para afirmar que o crime tenha sido encomendado e que o suspeito que aparece nas imagens seja um matador de aluguel. “É precipitado nós afirmarmos execução através de contratação, mas não se descarta nenhuma hipótese. A investigação está começando e ainda há um longo caminho a ser percorrido”, completou.
Guzella finalizou a conversa fazendo um apelo para que pessoas que vejam as imagens do assassinato de Ana Paula, nitidamente filmadas por câmeras de segurança, e reconheçam o atirador, entrem em contato para ajudar na investigação.
“Não encontramos boletins de ocorrência contra a vítima. Então, nós temos agora que buscar tudo o que rodeava a vítima e se caso a população tenha alguma informação que possa contribuir aqui nas investigações, pode materializar a denúncia completamente anônima através do 0800-6431121”, disse a delegada.
O crime
Ana Paula estava dirigindo um carro, modelo Onix vermelho, quando foi surpreendida ao chegar no condomínio Recanto dos Pássaros. Câmeras de segurança registram o momento em que o motociclista parou ao lado do veículo, enquanto ela aguardava a abertura do portão automático, sacou a arma e passou a disparar ininterruptamente. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada de socorro.