Polícia investiga desaparecimento de homem que sumiu após marcar encontro por aplicativo
Alexandre Castro da Cruz, de 47 anos, está desaparecido deste o último domingo (25) e o sumiço preocupa familiares e a Polícia Civil do Paraná. O homem saiu da casa da família por volta das 20h e foi até o Centro de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, sem avisar ninguém, para encontrar um homem que conheceu em um aplicativo de relacionamento. Depois disso, não foi mais visto. Câmeras de segurança na rua registraram Alexandre andando sozinho.
De acordo com Haroldo Davidson, o delegado responsável pelo caso, um conhecido de Alexandre contou para a polícia que viu a vítima usando cocaína momentos antes de desaparecer.
“A primeira pessoa que prestou declarações para nós aqui viu ele cheirando uma carreira de cocaína, ofereceu até para esse rapaz que eu não vou declinar o nome dele pelo sigilo, ele viu ele [Alexandre] consumindo cocaína, ofereceu até para ele, ele disse ‘não, não faço uso de cocaína, não quero’”.
Explicou o delegado.
Outra testemunha contou para a polícia que estava conversando com Alexandre pelo aplicativo e que ele teria dito que iria encontrá-lo mais tarde, mas não apareceu. “Para onde ele foi a gente não sabe ainda, o que nos preocupa é que ele já estava bastante drogado, segundo informações deles [das testemunhas], então isso nos preocupa se ele continuou indo nas biqueiras, ou naquelas pessoas que vendem drogas”, enfatizou Haroldo.
A Polícia Civil ainda frisou que o aplicativo usado por Alexandre era o mesmo utilizado pelo serial killer preso em Curitiba suspeito de assassinar diversos rapazes neste ano.
“É uma somatória, o consumo de drogas, que é uma desgraça para qualquer família, qualquer pessoa, e se relacionando neste site que é o mesmo site de uma pessoa que foi presa em Curitiba, um serial killer, que era homofóbico e matou alguns rapazes, é o mesmo site que ele está se relacionando, é uma pena”.
disse o delegado Haroldo.
Informações sobre a localização de Alexandre podem ser fornecidas anonimamente para a Polícia Civil, pelo 181, para o Disque Denúncia.