Serial killer pede para não ser levado à casa de custódia por medo de ser morto

por Redação RIC.com.br
com informações de Tiago Silva, da RIC Record TV de Curitiba, e supervisão de Guilherme Barchik
Publicado em 2 jun 2021, às 13h43. Atualizado às 14h52.

José Tiago Correia Soroka, tido pela polícia como serial killer de homossexuais, foi transferido ao Minipresídio de Campo Largo, na manhã desta quarta-feira (2).

Após prestar depoimentos e conversar com a equipe da RIC Record TV Curitiba, na Delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Soroka afirmou repetidas vezes que se fosse para a Casa de Custódia de Curitiba (CCC), seria executado. O serial killer estava detido na DHPP desde o último sábado (29).

“A defesa acredita na capacidade do estado em fazer a proteção dele, por ser um crime de repercussão, crime que, segundo a mídia, tem relação a um preconceito homofóbico. É a razão pela qual ele precisa ter essa proteção”

afirma Rodrigo Riquelme, advogado de defesa de Soroka

O assassino saiu lendo um livro que ganhou do delegado, autor da obra.

Neste momento, Soroka está sob responsabilidade do departamento penitenciário, como deve permanecer até que seja chamado para prestar outros depoimentos, caso necessário.