O marido da terapeuta encontrada morta em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde de quinta-feira (6), foi ouvido por cerca de 3 horas pela Polícia Civil de Piraquara no sábado (8). Anteriormente, ele já havia dado esclarecimentos à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da capital. 

Segundo Job de Freitas, superintendente da Polícia Civil de Piraquara, houve contradições entre os dois depoimentos, mas ele não é visto como suspeito. “Compete a polícia agora investigar e descobrir aonde está o erro e quem seriam os autores. Não que a polícia esteja o acusando, mas no ramo da investigação abre-se um leque e a polícia tem que identificar a tudo e a todos que possam estar envolvidos com essa vítima”, explicou.    

Morte de terapeuta em Piraquara

O corpo de Aline Miotto Nadolny, de 27 anos, foi descoberto, por um grupo de crianças, em um terreno baldio ao lado da Colônia Penal Agrícola do Paraná (CPA). Conforme a polícia, ela foi morta por esganadura causada pelo próprio cachecol que usava naquele dia.

A terapeuta foi encontrada morta ao lado da Colônia Penal Agrícola de Piraquara.

A terapeuta foi encontrada morta ao lado da Colônia Penal Agrícola de Piraquara. (Foto: Reprodução/RICTV)

Investigações

A polícia já descobriu que na manhã de quinta-feira, Aline agiu diferente do habitual ao ir para o trabalho. Quando saiu da casa onde vivia com o marido no bairro Alto da XV,  em Curitiba, em vez de seguir até a estação tubo como fazia todos os dias, ela desceu pelo caminho oposto, andou por duas quadras e embarcou em um veículo preto. Minutos depois de entrar no carro, o sinal de GPS do celular da terapeuta sumiu.

De acordo com Freitas, agora, os investigadores tentam solucionar de quem era o veículo. “Nós levantamos várias câmeras para tentar localizar que carro estaria no momento do desligamento de seu celular”, explicou.

Rastreada pelo celular

O companheiro da terapeuta encontrada morta em Piraquara conseguiu rastrear o celular dela pelo computador e chegou a postar uma foto nas redes sociais informando que a esposa havia desaparecido ainda pela manhã. Durante o fim de semana, a polícia apreendeu o equipamento. “A Polícia Civil está encaminhando junto ao Instituto de Criminalística o notebook, o telefone do esposo dela. Estamos tentando através das antenas, ver aonde ele estava no momento do crime, aonde ele esteve e aonde encerrou-se a ligação dela com seu telefone”, disse Job de Freitas.

10 jun 2019, às 00h00.
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