Trafigata suspeita de dar suporte à quadrilhas é presa novamente no Paraná

Mayara ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, segundo a polícia (Foto: Reprodução/Facebook)

Mayara Borcatti da Silva, de 21 anos, foi presa nesta quarta-feira (17) em um apartamento luxuoso no bairro Água Verde, em Curitiba

A ex-estudante de direito Mayara Borcatti da Silva, de 21 anos, foi presa nesta quarta-feira (17) suspeita de dar suporte a quadrilhas especializadas em roubo a caixas eletrônicos e envolvimento com tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Civil, a mulher, conhecida como “trafigata”, ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. Ela foi presa pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) em um apartamento luxuoso no bairro Água Verde, em Curitiba.

Mayara foi presa em setembro de 2015 junto com o marido e outro homem, também por envolvimento com entorpecentes. Ela foi liberada no mesmo mês com o uso de tornozeleira eletrônica. Na época, a polícia acreditava que a jovem participava de eventos sociais com o objetivo de estimular as atividades ilícitas do grupo. O trio agia em todo o Paraná, conforme a polícia. 

Devido ao acréscimo no número de roubos a caixas eletrônicos no estado, a polícia intensificou o trabalho de investigação, conforme o delegado do Cope Rodrigo Brown. “Estávamos investigando as pessoas envolvidas. A Mayara foi detida com 2kg de crack e outras drogas no ano passado. Inicialmente, ela foi presa por tráfico de drogas e havia a suspeita de que ela ajudava quadrilhas em ações criminosas”, disse.

De acordo com o Brown, ela foi denunciada junto com outras 41 pessoas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), da comarca de Faxinal, no interior do estado. Todos os denunciados estavam envolvidos em fatos criminosos como explosões de caixa eletrônico, cangaço – quando moradores são feitos reféns em assaltos – e roubo a banco.

Um mandado de prisão em nome de Mayara, que faz parte dessa organização criminosa, foi expedido há dois meses. “Ela foi denunciada como um membro importante da quadrilha e era responsável por auxiliar os marginais na guarda dos veiculos roubados. A polícia investigou o paradeiro dela, que morava antigamente no Bairro Alto. Ao saber do mandado, ela se mudou para um apartamento luxuoso no bairro Água Verde. Nesta quarta-feira, ela foi identificada e presa”, falou o delegado. 

Brown afirmou também que em setembro do ano passado não haviam elementos que pudessem justificar a prisão de Mayara, mas após a denúncia do MP-PR ficou clara a participação dela como auxiliadora dos ladrões e suporte à quadrilha.

 

 

17 ago 2016, às 00h00.
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