Ex-vice-presidente teve pena elevada de 19 anos e 4 meses para 27 anos e 2 meses pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa
A pena dos executivos da empreiteira Mendes Junior foi aumentada em segunda instância, pela turma da 4ª região de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. São esses desembargadores que revisam as decisões do juiz Sérgio Moro.
O ex vice-presidente da empresa, Sérgio Cunha Mendes, foi condenado a 27 anos e dois meses de prisão. Moro havia imputado a ele uma pena menor, de 19 anos e quatro meses.
O juiz Sérgio Moro poderia ter sido pior, pois um dos desembargadores propôs uma pena de 47 anos de prisão, que acabou derrubada pelos demais colegiados. A condenação do ex-diretor de óleo e gás da Mendes Junior, Rogério Cunha Pereira, também subiu de 17 anos e quatro meses, para 26 anos e seis meses.
O ex-executivo da mesma empresa, Alberto Elísio Vilaça Gomes, também teve acréscimo de pena. Ele deve passar agora 11 anos e seis meses preso e não mais os 10 que haviam sido impostos. Todos os réus foram denunciados na 7ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014.