Vacina contra gripe Curitiba: campanha começa na próxima quarta-feira (10)
A campanha de vacina contra a gripe em Curitiba começa nesta quarta-feira (10).
Na capital, a vacina vai estar disponível em 110 unidades de saúde para os públicos prioritários.
Vacina contra a gripe: campanha tem duas fases
Em 2019, a campanha terá duas fases: de 10 a 19 de abril serão vacinadas as gestantes, crianças de seis meses a cinco anos, e puérperas.
Do dia 22 de abril a 31 de maio, a vacina será feita em todos os públicos prioritários.
A mudança no sistema de distribuição tem o propósito de ampliar a cobertura entre as grávidas e as crianças, que ficaram abaixo do esperado em anos anteriores.
De acordo com Alcides de Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, este ano a campanha começa mais cedo.
“Isso oferece tempo hábil para que as pessoas se imunizem antes da chegada dos dias mais frios, quando o vírus se propaga com maior intensidade”.
Onde se vacinar
A vacina contra a gripe pode ser encontrada em Curitiba de segunda à sexta-feira, no horário de atendimento das unidades de saúde.
A vacinação é ofertada apenas nas unidades básicas e não será feita nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Vacina contra a gripe Curitiba: veja a meta
A meta em Curitiba é vacinar pelo menos 90% das 535 mil pessoas que integram o público-alvo, o que corresponde a 481,5 mil pessoas.
No dia 4 de maio ainda terá o “Dia D” da mobilização, um sábado em que alguns postos de saúde abrem para ampliar o acesso aos usuários que vacinar.
No ano passado, Curitiba acompanhou a média nacional e encerrou a campanha de vacinação contra a gripe com uma cobertura de 83% da meta.
Na ocasião, puérperas e idosos foram os que mais compareceram, com cobertura de 127% e 96%, respectivamente.
Por outro lado, houve menor procura entre os doentes crônicos, gestantes e crianças de seis meses a quatro anos, com 60%, 59% e 58% de cobertura.
Saiba quais são os públicos prioritários
A partir de 19 de abril, a vacinação se estende a todos públicos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde, que, além das gestantes, puérperas e crianças entre seis meses e cinco anos, inclui:
– Pessoas maiores de 60 anos;
– Profissionais da saúde;
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais (exemplo: diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, distúrbios que comprometem a imunidade, como o câncer, e outras);
– População indígena;
– Pessoas privadas de liberdade;
– Professores da rede pública e privada;
-Trabalhadores do sistema prisional;
– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
Como é a vacina deste ano
A vacina contra a gripe será aplicada nas unidades de saúde, portanto, ela é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do tipo trivalente.
Ela contém duas cepas do tipo A do Influenza e uma cepa do tipo B e protege contra os vírus H1N1, o H3N2 (ambas do Tipo A) e o influenza do tipo B Victoria.
Em 2019 ocorreram duas mudanças em relação à vacina trivalente indicada do ano passado, com cepas diferentes para o H3N2 e para o a cepa do tipo B.
Por isso, é essencial que as pessoas dos grupos prioritários que se imunizaram em 2018 passado façam nova vacina este ano.
O agente imunizante da vacina contra o Influenza leva em torno de dez dias para ter efeito.
Nesse período, há uma janela para outras ocorrências, como um outro vírus, já incubado no indivíduo, se manifestar, causando sintomas de gripe.
Prevenção contra a gripe
A vacina é uma das formas de prevenção do vírus Influenza.
Higienizar as mãos frequentemente, evitar aglomerações e locais fechados são cuidados contra a proliferação do vírus.
A adoção da “etiqueta respiratória”, que consiste em espirrar na parte de dentro dos cotovelos e cobrir a boca ao tossir, também contribui.
Evite compartilhar objetos de uso pessoal.
Em casos de sintomas, é importante alertar para sinais de gravidade para a busca imediata de uma unidade de saúde.
Saiba mais sobre a gripe
A gripe (Influenza) ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no sul e sudeste do país.
Trata-se de uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e brônquios.
O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar.
Além disso, pode ocorrer de forma indireta, após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias.
Campanha Nacional de Vacinação tem duas fases
1ª fase – 14/4 a 19/4 – Exclusiva para gestantes, puérperas e crianças até cinco anos.
2ª fase – 19/4 a 31/5 – Para todos os públicos prioritários (gestantes, puérperas, crianças entre seis meses e 6 anos incompletos, pessoas maiores de 60 anos, profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais, população indígena, pessoas privadas de liberdade, professores da rede pública e privada, trabalhadores do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.
*A vacina contra gripe pode ser feita junto com todas vacinas do calendário, sem necessidade de intervalo.
– Contra-indicações: Crianças menores de seis meses, quem apresentou reações anteriores ou tenha alergia ao ovo de galinha e derivados.
– Documentos necessários: carteira de vacinação e documento de identificação com foto.
Pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais devem apresentar também prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina.
Pacientes cadastrados em programas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados sem necessidade de prescrição médica.
Puérperas devem apresentar certidão de nascimento do bebê, cartão-gestante ou documento do hospital em que ocorreu o parto,
Profissionais do público-prioritário, como professores e trabalhadores da Saúde, devem apresentar contracheque ou crachá.