O comportamento do câmbio será uma das principais variáveis para o Banco Central definir a intensidade do aperto monetário nos próximos meses. Em meio a tantas incertezas sobre a trajetória do câmbio no curto prazo, um ponto parece consenso entre analistas: o real deve continuar se depreciando em 2015.
Diversas projeções de mercado têm apontado boas perspectivas para o leite a longo prazo. Recentemente um relatório da multinacional de embalagens Tetra Pak (responsável pelas caixas de leite longa vida) revelou que a demanda global por alimentos lácteos deve crescer 36% na próxima década, puxada pelo aumento da população mundial e, principalmente, pelo aumento do poder aquisitivo dos consumidores na Ásia, África e na América Latina.
Outro estudo internacional, realizado pela FAO, órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, avalia as tendências para lácteos até 2022, e aponta que a produção mundial de leite deverá crescer em todo planeta, sendo puxada, principalmente, pelos chamados “países em desenvolvimento”, onde o Brasil se inclui.
Estes países deverão responder por 74% do aumento na produção, sendo que somente a Índia deverá responder por 29% da produção, superando a União Europeia, hoje maior produtora mundial. Entre 2013 e 2022 a produção deve subir 1,8% a cada ano, taxa inferior aos 2,3% observados na última década.
Um dos mais importantes laboratórios de análise do país emitiu nesta semana um comunicado alertando o mercado para o nível elevado de contaminação por micotoxina (toxina produzida por fungos) encontrado em análises realizadas até agora no trigo que foi colhido no Rio Grande do Sul.
O clima quente e úmido desde outubro no Estado criou um ambiente altamente propício à proliferação de fungos. Já há relatos de devolução de cargas de trigo gaúcho por compradores.