Pandemia de coronavírus afeta empresas ao redor do mundo e impacta a economia global
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico antes do surto generalizado de coronavírus no primeiro trimestre de 2020, o crescimento do produto interno bruto mundial (PIB) já havia começado a desacelerar. Agora, com a pandemia de coronavírus a pleno vapor, o cenário tende a só piorar e inúmeras empresas estão sendo afetadas por todo mundo.
De acordo com o administrador Milton Rui Jaworski, a recessão econômica mundial não é uma perspectiva, é uma realidade e afeta todo o tipo de empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte.
Com exceção daquelas que comercializam gêneros alimentícios e de higiene e limpeza, as demais já são duramente afetadas. Algumas, como lojas de shopping, restaurantes, bares e pontos turísticos, simplesmente foram ou serão fechadas temporariamente, ou seja, zero de receita no período.
Segundo o administrador identificamos, nesse cenário, dois problemas sérios:
- 1 – Custos Fixos: são aqueles custos, que, independentemente de a empresa ter receita ou não, ele existe. Exemplos: folha de pagamento, encargos, aluguel, energia, telefone, honorários contábeis, entre inúmeros outros. Nesse caso não existe uma alternativa que não seja a negociação. Não recomendamos que o empresário queime as suas reservas. Negocie, protele.
- 2 – Pagamentos de fornecedores e financiamentos: é provável que a empresa tenha dificuldades em receber dos seus clientes, além de deixar de realizar a venda à vista, e, portanto, terá dificuldade para pagar os seus credores. Mais uma vez, a saída é a negociação e a preservação das reservas, afinal, sempre pode piorar.
Todos estão no mesmo barco. A turbulência é igual para todos e a perda é certa. Resta manter a calma e ser racional. Pode demorar, mas vai acabar. E quando acabar, é hora de o empresário rever os seus conceitos, identificar os seus pontos fracos e definir uma estratégia vencedora, mas com os pés no chão. De forma que a recuperação seja mais rápida e eficiente.
Plano anticoronavírus
O Ministério da Economia já anunciou, novas medidas para reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
Segundo o governo, serão empregados R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e grupos de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. A ideia é que esses valores sejam injetados na economia nos próximos três meses.