Aranha-violinista está presente no Brasil? Confira

Jovem de 23 anos foi morto um mês depois após levar picada. O caso tem causado espanto em internautas

por Jessica de Holanda
com supervisão de Erick Mota
Publicado em 19 ago 2024, às 15h50. Atualizado às 16h07.

A Loxosceles reclusa, conhecida como aranha-violinista, virou notícia na internet nesta semana. O motivo é a morte de um jovem de 23 anos que foi picado pelo aracnídeo enquanto trabalhava em uma lavoura em Apúlia, na Itália.

Jovem foi atacado nesta semana
A aranha é do mesmo gênero da aranha-marrom (Foto: Reprodução/ A aranha é do mesmo gênero da aranha-marrom (Foto: Reprodução/ carlitocanhadas Pixabay)

De acordo com o jornal italiano Ansa It, o jovem foi a óbito devido a um choque séptico e a falência geral dos órgãos vitais. A morte aconteceu em torno de um mês depois de ser picado. A notícia provocou alerta em internautas.

Aranha-violino

A aranha-violino (Loxosceles reclusa), do gênero Loxosceles, é um grupo de aranhas que podem chegar a ter de 4 a 5 centímetros com as pernas estendidas. O nome surge devido a uma mancha em forma de violino no corpo do aracnídeo.

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A aranha é encontrada principalmente em regiões quentes e secas, e é nativa das Américas. De acordo com o Ministério da Saúde, o aracnídeo só é agressivo quando é comprimido contra o corpo. Mesmo assim, ele é considerado perigoso já que o veneno pode causar necrose no local de picada.

Há aranha-violinista no Brasil? 

De modo geral, o Brasil tem diversas espécies de aracnídeos do gênero Loxosceles, entre eles a aranha-marrom e aranha-violino. 

Segundo o Ministério da Saúde, o gênero é um dos três listados e considerado de importância em saúde pública. A pasta ainda indica que o tratamento seja feito com antiveneno SALoxA (soro antiloxocélico) e SAArB (soro antiaracnídico).

O ministério indica ainda onde podem ser encontradas. “Possuem hábitos noturnos, constroem teias irregulares, como ‘algodão esfiapado’. Escondem-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de móveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação”.

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