Brasil avalia aplicar dose de reforço a pessoas com sistema imunológico frágil

por Caroline Maltaca
com informações da Agência Brasil e supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 16 ago 2021, às 18h00. Atualizado às 18h01.

Ao participar da reunião da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, nesta segunda-feira (16), a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo, informou que parte da população brasileira deverá receber uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.

Segundo a secretária, ao avaliar a experiência norte-americana diante do avanço da variante Delta do vírus e o relaxamento de medidas sanitárias, é importante que mais uma dose seja acompanhada no Brasil, principalmente no caso de pessoas com sistema imunológico mais frágil como transplantados, portadores do vírus HIV e de pacientes com câncer.

“Temos alguns estudos preliminares, porém esses estudos não foram publicados. São discussões internas, nem podemos publicizar tanto, em respeito aos pesquisadores, porém já estamos tomando decisões em nível de gestão, o que fazer, o que planejar, quantificar esses grupos que precisem, a exemplo do que aconteceu na semana passada nos Estados Unidos”,

adiantou Melo.

De acordo com as informações levantadas, estudos feitos em países que já aplicam a terceira dose mostraram que, com o tempo, a imunidade gerada pelas vacinas diminui.

Próximos passos

Apesar da secretária se mostrar favorável ao reforço da vacina, especialistas dizem que a ideia da terceira dose ainda possui algumas questões em análise, como por exemplo: quais imunizantes poderão ter uma terceira dose e se uma pessoa poderá tomar o reforço de uma vacina diferente do que tomou inicialmente.

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