Brasil inicia negociação para compra de vacina contra varíola dos macacos
Junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil estuda a compra da vacina contra Monkeypox, conhecida como “varíola dos macacos“. O Ministério da Saúde informou que as negociações estão sendo feitas de forma global com o fabricante. A intenção é ampliar o acesso ao imunizante para países com casos confirmados da doença. O Brasil soma 696 pacientes positivados.
A pasta ressalta, por meio de nota, que a vacinação em massa não é recomendada pela OMS em países não endêmicos, como é o caso do Brasil. O que é aconselhado, até o momento, é que sejam imunizadas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos e profissionais de saúde.
A rápida disseminação, entretanto, fez com que a OMS declarasse, neste sábado (23), uma “emergência de saúde pública” de interesse internacional. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Dos 696 casos confirmados no Brasil, 506 são do estado de São Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paraná, 14 do Goiás, três na Bahia, dois do Ceará, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Espírito Santo, três de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.
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A varíola é causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) e provoca febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Ela é transmitida por secreções respiratórias, contato com objetos infectados, abraço, beijo, massagens ou relações sexuais.
Deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante higienizar as mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.