Caso de Febre do Nilo Ocidental é confirmado em animal do Paraná
A 17ª Regional de Saúde do Paraná, em Londrina, no norte do Estado, confirmou nesta semana um caso de infecção em animal pela Febre do Nilo Ocidental. A nota foi divulgada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), no dia 2 de setembro. O caso aconteceu em uma mula de Porecatu, na mesma região.
Em abril deste ano (2021), o animal, uma fêmea de seis anos, começou a apresentar tremores e ataxia (sintomas que afetam a coordenação) nos quatro membros, e morreu. Outro animal morto foi visto no dia seguinte. A necropsia detectou lesões no Sistema Nervoso Central, mas a sorologia deu negativa para encefalomielite equina. No dia 15 de julho, exames laboratoriais testaram ‘detectável’ para o Flavivirus causador da Febre do Nilo Ocidental.
O que é a Febre do Nilo Ocidental?
É uma doença causada por um arbovírus do gênero Flavivirus. Ele está presente em aves silvestres e mosquitos do gênero Culex. Podem ser infectados pelo vírus aves silvestres, equídeos e humanos. O contágio acontece através da picada do mosquito e transmissão pelas aves silvestres.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% dos humanos infectados não apresentam sintomas. Os sintomáticos podem manifestar febre, dor de cabeça, cansaço e vômito, meningite e encefalite. Já os animais apresentam sintomas como anorexia, depressão, ataxia, fasciculação muscular, incoordenação e outros ligados aos sinais nervosos.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento informou que ainda não se tem confirmação laboratorial de casos de infecção em humanos.