Casos de Coqueluche no Paraná aumentam em 500%; Saúde alerta população

De acordo com a Sesa, os casos de coqueluche no estado do Paraná no primeiro semestre cresceram em comparação com 2023

por Mariana Gomes
com informações da AEN e supervisão de Scheila Pessoa
Publicado em 17 jun 2024, às 21h45.

Entre janeiro de 2024 e a primeira quinzena de junho, o número de casos de coqueluche no Paraná aumentou em 500% em comparação com 2023. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), 24 casos foram registrados no ano.

Casos de Coqueluche no Paraná aumentam em 500%; Saúde alerta população
Em 2023, apenas 17 casos foram confirmados (Foto: Ilustração/iStock)

Coqueluche, conhecida popularmente como “tosse comprida”, é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa. A transmissão da doença pode ocorrer através de gotículas eliminadas por tosse, espirro, durante a fala, ou até mesmo por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. 

Conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a maioria dos casos de 2024 aconteceram na 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com 18 casos. Em segundo lugar ficou a 3ª RS de Ponta Grossa, com 4 casos, seguida pela 15ª RS de Maringá e a 19ª de Jacarezinho, com um caso cada. 

Existe vacina para Coqueluche, mesmo com muitos casos no Paraná

Entretanto, há vacinas disponíveis para combater a coqueluche. Atualmente, a cobertura vacinal da pentavalente em crianças de até um ano está em 79,4%. Contudo, o preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) é 95%.

Casos de Coqueluche no Paraná aumentam em 500%; Saúde alerta população
Crianças devem receber três doses da vacina antes de completar um ano de vida (Foto: Divulgação/Geraldo Bubniak/AEN)

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, a imunização é extremamente importante para eliminar doenças. “A vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão”, afirma. “Quando há um número expressivo de vacinados, o vírus encontra dificuldades para circular. Por isso, é fundamental imunizar o máximo de pessoas”.

A vacina está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser aplicada em bebês em três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida. Além disso, a vacina deve ser aplicada em gestantes e profissionais da saúde.

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