Cientistas afirmam que nova cepa de mpox está mudando rapidamente
Mutação do clado I, que é endêmica no Congo, o clado a nova cepa do mpox tem causado sintomas semelhantes aos da gripe e pode ser fatal
Cientistas que estudam a nova cepa de mpox que se espalhou na República Democrática do Congo afirmam que o vírus está mudando mais rapidamente do que o esperado. Além disso, a falta de recursos financeiros e equipamentos adequados nas áreas afetadas dificulta o rastreamento e estudo da doença.
A situação deixa muitas perguntas sem resposta sobre a gravidade da nova cepa e os modos de transmissão, complicando a resposta global à doença.
O especialista em doenças infecciosas na Nigéria, Dr. Dimie Ogoina, expressou preocupação sobre a falta de conhecimento detalhado sobre o surto de mpox na África. “Preocupa-me que na África estejamos trabalhando às cegas”.
Ele destacou que o clado Ib está mutando rapidamente, mais rápido do que o clado IIb, que levou cinco anos ou mais para evoluir. A proteção global contra a mpox, baseada em vacinas de 50 anos atrás, diminuiu com o tempo, pois a vacinação foi interrompida após a erradicação da doença.
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Embora o mpox tenha sido um problema de saúde em partes da África desde 1970, ele só recebeu atenção global em 2022, quando a Organização Mundial da Saúde declarou uma emergência de saúde, encerrada 10 meses depois.
A nova cepa de mpox, clado Ib, está em foco após alerta de nova emergência de saúde da OMS. Mutação do clado I, que é endêmica no Congo, o clado Ib tem causado sintomas semelhantes aos da gripe e pode ser fatal.
O Congo registrou mais de 18 mil casos e 615 mortes este ano. Além disso, houve 222 casos confirmados em outros quatro países africanos e dois casos fora da África, na Suécia e na Tailândia.
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