O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), disse nesta quarta-feira, 11, que o Congresso Nacional deve liberar R$ 5 bilhões, via emendas feitas ao Orçamento, para o enfrentamento ao novo coronavírus.
O valor é parte dos cerca de R$ 15 bilhões que serão indicados pelo relator do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE).
“Muito obrigado ao presidente (da Câmara) Rodrigo Maia por ter sensibilizado todos os líderes a liberar essas emendas do relator”, disse Mandetta em comissão da Câmara que debate o confronto à doença.
O Estado apurou que de R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões devem ser liberados para o enfrentamento à nova doença. Parte dos recursos de “emendas de relator” já seriam destinadas à saúde, mas Domingos Neto iria apontar como a verba seria alocada. Agora, a ideia é que o dinheiro fique livre para a Saúde usar como melhor entender, desde que para enfrentar a doença.
Mandetta disse que o Brasil está na fase de “recomendações” sobre a doença, mas que pode partir para “determinações”, conforme o número de casos aumentar.
O ministro reconheceu que a pasta irá precisar de recursos para enfrentar a doença. Ele citou o investimento de R$ 900 milhões para aumentar de cerca de 1,5 mil para 6,7 mil o número de postos de saúde que atendem em horário estendido.
Segundo Mandetta, o governo ainda avalia medidas restritivas mais rígidas sobre a doença, como evitar o contato social para pessoas acima de 60 anos ou com doença crônica, estimular o trabalho home office ou mudar regras sobre falta ao emprego e atestado médico.