O relator do Orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE), disse nesta quarta-feira, 11, que o Congresso será “solidário à situação do novo coronavírus”. Ele ponderou que destinar emendas para combate à doença depende dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Há R$ 5,8 bilhões separados para ações de saúde, dentro de cerca de R$ 15 bilhões que serão indicados no Orçamento por Neto nas chamadas “emendas de relator”.
O ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) pede que R$ 5,1 bilhões das emendas para saúde fiquem livres para o combate ao novo coronavírus. Ele tratou desta reserva no Orçamento com Maia. O Estado apurou que de R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões, dos R$ 5,8 bilhões à saúde, devem ficar livres para combate à doença.
“Dizer quem indicou cada parte de emendas de relator não cabe a mim, mas ao Congresso”, disse Neto. “Projetos sobre orçamento foram elaborados com Guedes e estão alinhados com ele”, completou.