Novo Coronavírus: série de perguntas frequentes da COVID-19 e respostas úteis
Com o crescimento do número de casos do novo coronavírus no Paraná e diante do risco elevado de contaminação, o RIC Mais preparou um manual explicativo sobre os sintomas, causas, transmissão, cuidados, prevenção e tratamento da doença respiratória batizada, pela Organização Mundial da Saúde, como Covid-19. Confira:
- O que é o coronavírus? [Leia mais]
- Qual o modo de transmissão? [Leia mais]
- Quais os sintomas do coronavírus? [Leia mais]
- Qual é a diferença entre o coronavírus, gripe e resfriado? [Leia mais]
- Como é definido um caso suspeito do novo coronavírus? [Leia mais]
- Como é feito o diagnóstico do novo coronavírus? [Leia mais]
- Como é o tratamento? [Leia mais]
- Como prevenir? [Leia mais]
- Existe vacina contra o novo coronavírus? [Leia mais]
- Produtos de limpeza matam o coronavírus? [Leia mais]
- O uso de máscara ajuda? [Leia mais]
- Posso ser contaminado por encomendas que vêm da China? [Leia mais]
- Voltei de uma viagem internacional, o que devo fazer? [Leia mais]
- Qual a orientação oficial para funcionários e empresas? [Leia mais]
- Quem deve ficar em isolamento? [Leia mais]
- Como funciona a quarentena e para que ele serve? [Leia mais]
- O que é considerado aglomeração? [Leia mais]
- Os pets podem ficar doentes ou transmitir o vírus? [Leia mais]
- Uma pessoa doente pode manter contato com o animal? [Leia mais]
- E os passeios com os pets, posso fazer? [Leia mais]
- Chá de erva-doce pode matar o coronavírus? [Leia mais]
- Loló e cocaína podem matar o coronavírus? [Leia mais]
- O que fazer se achar que estou infectado? [Leia mais]
- Quem faz parte do grupo de risco quando se fala do novo coronavírus? [Leia mais]
- Qual remédio tomar se estou com suspeita de coronavírus? [Leia mais]
1. O que é o coronavírus?
Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral que causa infecções respiratórias em seres humanos e animais. Conhecidos desde meados dos anos 1960, eles têm formato de coroa e já foram responsáveis por pelo menos duas graves epidemias no mundo: a de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) em 2012, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) entre 2002 e 2003.
O novo coronavírus, que causa a Covid-19, foi descoberto no fim de dezembro e a primeira morte foi registrada no dia 9 de janeiro. Ao que tudo indica, ele foi transmitido de animais para humanos e ainda encontra-se em estágio de evolução, ou seja, pode mudar e se adaptar nos próximos meses.
De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
2. Qual o modo de transmissão?
A transmissão costuma ocorrer no contato com infectados por meio de secreções, como:
- gotículas de saliva;
- espirro;
- tosse;
- catarro.
De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1 metros) com alguém contaminado está em risco de ser exposta à infecção.
Toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas como celulares, talheres, etc, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos, também transmitem o vírus.
Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe. No entanto, é importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada, ou seja, caso o doente não seja isolado ele ficará continuamente infectando outras pessoas.
Outro perigo são os doentes assintomáticos, que são as pessoas com a infecção que não apresentam os sintomas da doença e permanecem sem tratamento em contato direto com pessoas saudáveis.
O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, tempo que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção. Dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão pode ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.
Até o momento, não há informações suficientes para estabelecer a partir de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.
3. Quais os sintomas do coronavírus?
O vírus ataca o sistema respiratório e causa infecções. Os sintomas do coronavírus variam entre dor de garganta, coriza, febre, tosse, falta de ar, dificuldade para respirar, problemas gástricos e diarreia. (Veja tabela abaixo)
Em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou bebês e idosos, existe a possibilidade de o vírus causar infecções das vias aéreas inferiores aguda (como pneumonia) e também insuficiência renal.
“Vai desde assintomático até um quadro de resfriado comum, por exemplo, coriza, dor no corpo, febre, tosse. Em alguns casos pode ser mais extremo como a falta de ar e também a dificuldade de locomoção, principalmente, em idosos. Se você percebeu que os sintomas já estão indo pra esse lado, é importante realmente procurar ajuda o quanto antes”, explica o médico otorrinolaringologista Paulo Mendes Jr.
4. Qual é a diferença entre o coronavírus, gripe e resfriado?
O novo coronavírus (Covid-19) tem sintomas semelhantes a outras síndromes como resfriado e gripe. Por esse motivo, muitas vezes os pacientes podem se confundir em relação à sua condição. Para esclarecer as diferenças entre infecção pelo novo coronavírus, resfriado e gripe, o Ministério da Saúde elaborou uma tabela com a diferença dos sintomas. Veja:
Segundo o médico, as pessoas precisam ter consciência da gravidade de uma pandemia da doença e evitar contato enquanto não sabem por qual vírus foram infectadas:
“Se você estiver com algum sintoma viral é importante se proteger e proteger a outra pessoa que tem contato com você. Não ir para lugares que têm muita aglomeração como shopping, ônibus”, pontua.
5. Como é definido um caso suspeito do novo coronavírus?
O paciente precisa possuir o critério clínico que é febre acompanhada de sintomas respiratórios e atender uma das três situações:
- ter viajado nos últimos 14 dias, antes do início dos sintomas, para alguma região com casos da doença;
- ter tido contato próximo – menos de 2 metros – com um infectado;
- ter tido contato com um caso suspeito de infecção.
6. Como é feito o diagnóstico do novo coronavírus?
O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de duas amostras de materiais respiratórios, as quais são encaminhadas para uma análise que confirmará a presença do vírus. Caso o primeiro exame dê positivo, é realizada uma contraprova para que não restem dúvidas sobre o diagnóstico.
7. Como é o tratamento?
Não existe um tratamento específico contra a Covid-19. Os médicos têm trabalhado para aliviar os sintomas e acompanhar a evolução do quadro. Juntamente com as orientações do especialista, algumas medidas simples podem ajudar, como:
- Fazer repouso;
- Beber bastante água;
- Tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse;
- Usar umidificador de ar.
8. Como prevenir?
É possível reduzir a chance de contaminação ao evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas e cuidar da higiene pessoal. O Ministério da Saúde orienta:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
- Evitar contato próximo com pessoas doentes;
- Ficar em casa quando estiver doente;
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
- Manter a circulação do ar nos ambientes, sobretudo, em lugares com aglomeração de pessoas. O indicado é manter sempre as janelas e portas abertas.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, pratos, copos, garrafas, chimarrão, tererê, entre outros.
9. Existe vacina contra o novo coronavírus?
No dia 15 de março, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH) anunciou a realização do primeiro teste da vacina contra o coronavírus em humanos. A experiência foi feita com voluntários de Seattle, um dos estados americanos mais afetados pela COVID-19. O processo de criação do antivírus deve levar de um a ano a 18 meses porque ainda são necessários inúmeros testes para entender como ela irá funcionar e que efeitos colaterais irá causar no corpo humano.
No mesmo dia, a China também anunciou que autorizou os testes da vacina experimental desenvolvida no país em humanos. A informação é do jornal oficial do Partido Comunista chinês “Diário do Povo”.
10. Produtos de limpeza matam o coronavírus?
O novo vírus é facilmente morto por produtos desinfetantes como álcool 70%, água sanitária e até com a combinação de água e sabão. Isso acontece porque os produtos retiram a capsula de gordura que protege o vírus e matam ele na sequência.
11. O uso de máscara ajuda?
O uso de máscara é indicado para quem está em contato com pessoas com sintomas de infecções virais, para quem viaja para áreas de contaminação ou para pessoas que já contraíram o coronavírus, como forma de prevenir a transmissão da doença. É importante lembrar que máscaras descartáveis precisam ser trocadas de duas em duas horas.
12. Posso ser contaminado por encomendas que vêm da China?
Segundo especialistas, é pequena a chance de que as compras vindas da China possam contaminar seus destinatários, principalmente, devido ao tempo decorrido entre o envio e a chegada.
13. Voltei de uma viagem internacional, o que devo fazer?
Deve permanecer 7 dias em casa. Caso apresente sintomas, comunique ou procure o serviço de saúde.
14. Qual a orientação oficial para funcionários e empresas?
Por decisão do Ministério da Saúde, todas as pessoas com diagnóstico confirmado ou suspeito devem ficar em isolamento hospitalar ou domiciliar. Além disso, todos que tiveram contato com essas pessoas também devem ficar isoladas. As empresas devem se atentar às orientações do governo local. É importante que tanto as empresas quanto os funcionários se atentem com a limpeza de seus objetos de uso compartilhado. Cada decisão deve ser tomada em comum acordo.
15. Quem deve ficar em isolamento?
- pessoas que foram diagnosticadas com a COVID-19, incluindo, pacientes assintomáticos;
- pessoas que suspeitam estar doentes e esperam pelo resultados dos exames;
- pessoas que mantêm contato próximo com alguém infectado ou com suspeita de estar infectado.
Ainda conforme o Ministério da Saúde, desde o dia 13 de março, pessoas que voltarem de viagens internacionais precisam permanecer em casa por sete dias.
16. Como funciona a quarentena e para que ele serve?
A quarentena é um período de isolamento estendido que deve durar 40 dias, prazo que pode ser ampliado se houver necessidade. Tanto o isolamento de 14 dias como a quarentena são métodos usados para prevenir a proliferação do novo coronavírus.
Enquanto o isolamento é uma medida que separa apenas alguns indivíduos, a quarentena restringe o trânsito maciço de pessoas. É um ato administrativo e só pode ser estabelecido pelas secretarias de saúde dos estados e municípios ou do Ministério da Saúde.
17. O que é considerado aglomeração?
Uma das principais formas de evitar a transmissão do vírus é não estar em pontos com aglomeração de pessoas porque nesses locais fica difícil manter uma distância mínima entre os indivíduos.
O processo de transmissão do vírus ocorre quando gotículas emitidas por espirros ou tosse atingem outra pessoa diretamente ou caem em superfícies que podem ser tocadas por quem ainda não está doente. Com base nisso, entenda que é preciso manter uma distância de três ou quatro metros entre quem tosse ou espirra e os demais presentes. É importante ressaltar que ambientes abertos também são perigosos por causa do vento, que pode levar as gotículas para longe.
18. Os pets podem ficar doentes ou transmitir o vírus?
Pelo menos por enquanto, a OMS diz que ainda não há evidência de que os animais de estimação possam ser afetados. Apesar disso, estudos continuam sendo feitos. Até agora, existe apenas um registro de um cão que foi infectado pelo novo coronavírus em Hong Kong, mas o órgão afirma que o animal não apresentava sinais clínicos da doença, assim como o caso não é suficiente para saber se os animais podem contrair ou disseminar a doença.
19. Uma pessoa doente pode manter contato com o animal?
A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) orienta que as pessoas que estejam doentes evitem ao máximo o contato com os animais, justamente por não se saber ao certo como o vírus age em organismo seus organismos. Caso não consiga manter isolamento, o tutor deve usar máscara ao lidar com o bicho e manter a higiene necessária. Isso inclui lavar as mãos antes e depois de tocar nos animais, em seus alimentos, suas fezes ou urina.
20. E os passeios com os pets, posso fazer?
Assim como com os seres humanos, que devem evitar aglomerações, os veterinários orientam que sejam evitados os passeios em locais com muita gente, como por exemplo, os parques.
21. Chá de erva-doce pode matar o coronavírus?
Mensagens falsas que citavam o chá de erva-doce como cura para o vírus H1N1 em 2018 voltaram a circular após a confirmação de casos de coronavírus no Brasil. Não há nenhuma comprovação científica quanto ao seu uso como medicamento contra o H1N1 ou que ele tenha o mesmo efeito do Tamiflu. Segundo o Ministério da Saúde, “até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus”.
22. Loló e cocaína podem matar o coronavírus?
Não. Fake news recomendando o uso de drogas ilícitas e prejudiciais à saúde estão sendo enviadas via aplicativos de mensagens e redes sociais, mas não existe qualquer comprovação científica sobre o uso de drogas como loló (mistura de éter e clorofórmio) ou cocaína no tratamento da doença. Ao contrário dessa falsa alegação, as drogas podem fragilizar ainda mais o sistema respiratório. De acordo com o Ministério da Saúde, “até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus”.
23. O que fazer se achar que estou infectado?
Para evitar a sobrecarga do sistema de saúde e, consequentemente, o colapso da estrutura pública, as autoridades têm orientado que pessoas que não se encaixem dentro do grupo de risco da COVID-19 fiquem isoladas em suas residências por 14 dias. Essa atitude pode evitar a falta de leitos para atender os pacientes graves da doença, além de impedir a disseminação do vírus e infecção de pessoas saudáveis.
Na capital
Em Curitiba, as pessoas podem tirar dúvidas sobre o coronavírus por telefone. Os números disponibilizados pela Prefeitura são:
- 41.3350-9000
- WhatsApp 41. 99876-2903
O horário de funcionamento é das 8h às 23h de segunda a segunda. O serviço também fornece uma declaração de isolamento online para que as pessoas possam permanecer em casa sem complicações no trabalho.
A orientação é que indivíduos com suspeita da doença façam o primeiro contato por telefone e somente se dirijam a uma Unidade Básica de Saúde caso sejam aconselhadas. Além disso, para evitar a superlotação, pacientes não devem ir diretamente até um hospital e sim aguardar o encaminhamento através dessas unidades.
No Paraná
Moradores de outras cidades do Paraná podem tirar suas dúvidas sobre a doença pelos telefones do governo estadual. São eles:
Os atendimentos funcionam de segunda a sexta, das 8h às 12h, e, das 14h às 18h.
Aplicativo e encaminhamento para Unidade de Saúde
O Governo Estadual do Paraná também recomenda que as pessoas que apresentarem os sintomas da doença baixem o aplicativo do Coronavírus SUS (Android/iOS). Entre as inúmeras funcionalidades do app, os usuários podem fazer um exame virtual que indica se há ou não a possibilidade de infecção. Caso o resultado seja positivo, o próprio aplicativo aponta a unidade de saúde mais próxima.
Informações também podem ser acessadas pelo site do governo coronavirus.pr.gov.br.
24. Quem faz parte do grupo de risco quando se fala do novo coronavírus?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde apontam que algumas pessoas estão mais suscetíveis a doença COVID-19. Esses indivíduos fazem parte do chamado grupo de risco. São eles:
- idosos;
- diabéticos;
- hipertensos;
- quem tem insuficiência renal crônica;
- quem tem doença respiratória crônica.
- fumantes que têm o pulmão mais prejudicado por causa do cigarro.
25. Qual remédio tomar se estou com suspeita de coronavírus
De acordo com Alcides Oliveira, diretor do centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, pessoas com sintomas de infecção pelo novo coronavírus devem, primeiramente, ligar para os telefones disponibilizados pela administração municipal.
Ainda conforme Oliveira, doentes isolados em suas residências podem tomar remédios antitérmicos para o controle da febre, que é um dos sintomas da COVID-19. Por outro lado, devem evitar o uso de anti-inflamatórios.
“Se você está com quadro inicial de sintomas respiratórios, espere alguns dias, tome um antitérmico habitual de suas casas. O que não é recomendado é o uso de ANTI-INFLAMATÓRIO, como por exemplo, o ibuprofeno. Mas os antitérmicos habituais que todo mundo tem na sua farmacinha caseira pode ser tomado para tirar a dor no corpo, para controlar a febre. Se em um ou dois dias essa febre permanecer procure um serviço de saúde. Porém, se em dois dias não estiver sentindo absolutamente nada ou apenas uma tosse leve, uma leve dor de garganta, poderá permanecer em casa sem a necessidade de ir até um serviço de saúde”, explica.
A febre provocada pelo novo coronavírus inicia branda, mas pode sofrer um agravamento.
“A febre inicialmente não é alta. O coronavírus começa com o quadro inicial bem leve, febre baixa, essa dor no corpo. Quando tem que se preocupar? Após uma semana de evolução do quadro, principalmente, no caso dos idosos. Porque os idosos após uma semana poderão desenvolver uma pneumonia e isso está acontecendo lá na Europa”, ressalta Oliveira.
No dia 17 de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou que ibuprofeno não seja usado para tratar possíveis sintomas da COVID-19, depois que o ministro da saúde francês alertou sobre o uso do medicamento no último sábado (14). Isso porque uma pesquisa publicada na revista científica “The Lancet”, na semana passada, sugeriu que pacientes com diabetes e hipertensão tratados com ibuprofeno têm maior risco de desenvolver quadros severos da doença.
No entanto, nesta quinta-feira (19), a própria OMS voltou atrás e retirou a restrição ao uso de medicamentos à base de ibuprofeno no tratamento da Covid-19. Conforme a organização, “após uma rápida revisão da literatura [pesquisas científicas], a OMS não está ciente dos dados clínicos ou de base populacional publicados sobre esse tópico” e ainda completou “Não temos conhecimento de relatos de efeitos negativos do ibuprofeno, além dos efeitos colaterais conhecidos usuais que limitam seu uso em determinadas populações”.
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