Coronavírus se espalha rápido e exige atenção

Publicado em 16 mar 2020, às 00h00.

Estudos apontam que cada pessoa contaminada pelo coronavírus transmite a doença para outras duas e três. Neste ritmo, a pandemia precisa ser controlada urgentemente, o que só pode acontecer se forem estabelecidas medidas para evitar esta avalanche de contaminações. Os estudos aconteceram no Imperial College de Londres.

A rapidez da proliferação do vírus é um dos aspectos mais preocupantes. Mesmo sem os sintomas, o doente pode transmitir a doença por meio de contato íntimo e secreções. Ainda que a velocidade de contaminação seja alta, é importante lembrar que doenças como o sarampo podem ter contágio ainda mais rápido: uma pessoa com sarampo pode infectar outras treze. O difícil, aqui, é que o coronavírus não tem vacina disponível por enquanto.

Além do mais, o coronavírus já se tornou uma pandemia, ou seja, uma epidemia global, o que faz com que a atenção esteja completamente voltada à doença e às formas de controle.

Para se ter uma ideia da rapidez, no final de janeiro a China contabilizava 278 casos da doença. Quatro dias depois, o número era de 916 e, hoje, passa dos 80 mil. O contágio pode acontecer pelo ar, pelo contato com objetos contaminados por gotículas de saliva e também pelo uso de banheiro compartilhado com infectados, uma vez que o vírus também se encontra nas fezes.
O coronavírus pode afetar o sistema respiratório, causando falta de ar e pneumonia e também febre, calafrios, tosse e dor de garganta. Com esses sintomas, a indicação é procurar por um serviço de saúde público ou privado para se submeter a exames laboratoriais.
A melhor forma de evitar o contágio é garantir a higienização correta das mãos sempre que houver contato com outra pessoa, sempre que tossir ou espirrar e antes das refeições. Pessoas com mais de 60 anos, portadores de doenças cardíacas, asmáticos e fumantes devem ficar mais atentas, já que têm mais riscos de serem acometidos pelo coronavírus. As complicações também podem ser mais severas.