Vereadores aprovam saída de Curitiba do consórcio de vacina para Covid-19
A saída de Curitiba do Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras foi autorizada pelos vereadores da capital com 32 votos favoráveis nesta terça-feira (7).
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O Conectar, consórcio criado pela Frente Nacional de Prefeitos, foi criado com o objetivo de ser uma alternativa para a aquisição direta de vacinas contra a Covid-19. A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aceitou revogar a Lei 15.815/2021, anulando a adesão do Executivo ao Conectar (005.00121.2022).
De acordo com a justificativa do projeto de lei, a compra de vacinas contra a Covid-19 era suprida pelo Ministério da Saúde, e não por meio do Conectar. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pediu a saída do consórcio devido as aquisições de medicamentos e insumos terem sido estabelecidos de acordo com os protocolos clínicos do SUS, tornando o uso do Conectar desnecessário.
O líder do governo, Pier Petruzziello (PP) confirmou em plenário que “não há interesse público da permanência no consórcio” e que “Curitiba é uma das capitais que mais avançou na vacinação”. Serginho do Posto (União) reforçou dizendo que durante o ápice da pandemia a Câmara cumpriu o papel ao autorizar o ingresso no consórcio.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, desde o início da pandemia de Covid-19 na cidade, no dia 11 de março de 2020, foram diagnosticados cerca de 581 mil casos e registrados 8.666 falecimentos em decorrência da doença. Com o avanço da imunização – 85,77% de cobertura vacinal total –, as novas ondas da doença têm sido bem menos letais, a ponto da média móvel de óbitos para a última semana estar abaixo de 1 falecimento por dia, apesar do aumento de casos registrado em janeiro de 2023.