Dengue: Secretaria de Saúde registra 70 novos casos no Paraná
O Paraná registrou 70 novos casos confirmados de dengue nos últimos sete dias. Os dados são do 9º informe semanal do período epidemiológico 2022/2023, publicado nesta terça-feira (11) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
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O informe apontou 1.049 notificações desde o último boletim, divulgado no dia 04 de outubro. Não foi registrada nenhuma morte durante este período.
O estado já computou 11.296 notificações, 1.070 casos e duas mortes desde o início do novo período epidemiológico, iniciado no dia 31 de julho deste ano e deve seguir até agosto do ano que vem.
Chikungunya
Conforme o boletim, também houveram 38 casos notificados de chikungunya. Desses, 28 estão em investigação, pois 10 já foram descartados. Quanto a respeito do zika vírus, foram 10 casos notificados, sete em investigação e três descartados.
No período epidemiológico anterior (2021/2022), encerrado no dia 30 de julho, o estado somou 132.328 casos da doença, sendo 120.073 casos autóctones (quando a dengue é contraída no município de residência do paciente) e 88 óbitos. Foram registrados 33 casos confirmados de chikungunya, sendo nove autóctones. Não houve confirmação de caso de zika vírus.
Água parada
De acordo com a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, cerca de 90% dos criadouros estão nos quintais e ambientes internos das residências: “Depósitos como garrafas, caixa d´água e ralos destampados, bebedouros para animais, vasos de plantas, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado destacam-se como os principais locais que podem acumular água e servir de criadouros para o mosquito”, explica a coordenadora.
“Isso evidencia que as ações de combate ao mosquito precisam ser contínuas no que se refere à sensibilização social e limpeza urbana para o controle do Aedes”, reforça o secretário de Estado da Saúde, César Neves. A transmissão das doenças se dá pela picada do mosquito fêmea infectado.
Sintomas
Em caso de sintomas característicos da doença (febre, dores no corpo, cansaço), a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico. Idosos com comorbidades são considerados vulneráveis, suscetíveis ao agravamento da doença.