Eleições 2024: série mostra insatisfação dos curitibanos com a saúde pública

Segundo episódio da série "A Cidade que Queremos", da RICtv, mostra os principais problemas enfrentados por quem precisa de atendimento médico na rede municipal

Publicado em 9 jul 2024, às 13h41. Atualizado em: 10 jul 2024 às 11h21.

O segundo episódio da série “A Cidade que Queremos”, exibida no Balanço Geral Curitiba, fala de um tema que causa grande preocupação para a maioria das famílias, a saúde pública. A reportagem mostra os “gargalos” no atendimento da rede municipal e as longas filas de espera para a realização de consultas e exames médicos.

O segundo episódio da série "A Cidade que Queremos", exibida no Balanço Geral Curitiba, fala de um tema que causa grande preocupação para a maioria das famílias, a saúde pública. A reportagem mostra os "gargalos" no atendimento da rede municipal e as longas filas de espera para a realização de consultas e exames médicos.
Longas filas de espera para consultas e exames são a principal reclamação de quem utiliza os serviços da saúde pública em Curitiba (Foto: Lucilia Guimarães/SMCS)

O episódio mostra casos como o de uma mãe que aguarda uma consulta com um neuropediatra para o seu filho há quase quatro anos. Segundo a Secretaria de Saúde de Curitiba, o tempo médio de espera para essa especialidade é de 14 meses, mas essa mãe ainda ocupa um lugar ainda distante na fila, e deverá esperar por mais dois anos até a consulta. Os dados do portal da transparência mostram que a fila de espera para consulta com neuropediatras tem hoje 3 mil 167 pessoas.

O mesmo quadro se repete para outras especialidades médicas. A maior fila para uma consulta especializada é registrada na oftalmologia geral. Atualmente, são 54.600 pessoas aguardando atendimento nesta especialidade. As filas passam das 10 mil pessoas também para a dermatologia geral (13.780), psicologia geral (12.422) e otorrinolaringologia (10.600).

Da mesma forma, quem precisa de um exame complementar também precisa esperar por muito tempo. A situação mais grave é para ultrassonografia de abdômen, que tem 23.770 pessoas na fila. A reportagem mostra mais casos angustiantes, como o de uma mulher que aguarda por uma ultrassonografia desde maio de 2017. Sem o diagnóstico preciso, ela sofre com as dores e com a informação de que faltam ao menos mais três anos e meio para que o exame seja realizado.

O retrato completo da situação da saúde pública de Curitiba você confere na reportagem completa, disponível no Youtube da RICtv.

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