Funcionários do Samu protestam em Curitiba cobrando salários atrasados
Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) manifestaram-se na manhã desta quarta-feira (8) no bairro Prado Velho de Curitiba, reclamando do atraso do pagamento dos salários. Ao todo, 180 profissionais, entre condutores e socorristas, estão protestando exigindo o pagamento dos salários e a rescisão dos contratos.
Conforme os trabalhadores, desde que o contrato entre a prefeitura e a empresa OZZ Saúde Eireli foi encerrado, no início de maio, a Secretaria Municipal de Saúde se comprometeu a realizar o pagamento, além de recontratar os profissionais que ficaram desempregados. Os servidores alegam que as promessas não foram cumpridas e que eles seguem registrados pela OZZ. Os trabalhadores dizem que procuraram esclarecimentos da prefeitura e do sindicato, mas não tiveram sucesso.
A Prefeitura de Curitiba, por meio de nota, informou que está providenciando os pagamentos salariais de junho. A secretaria diz que realmente se comprometeu a realizar os pagamentos quando o contrato com a OZZ foi rompido e que os valores de maio foram depositados junto à Justiça do Trabalho via sindicatos, aos trabalhadores.
O executivo municipal relata também que há um processo de licitação correndo para que uma nova empresa assuma o serviço.
Na terça-feira (7), a Justiça do Trabalho autorizou que a secretaria repita o processo referente aos salários de junho, visto que a OZZ Saúde não se manifestou para cumprir este compromisso, assegurando aos trabalhadores seus direitos, diz a Prefeitura de Curitiba.
Em maio deste ano, a empresa OZZ Saúde Eireli alegou que estava com as contas bloqueadas, por ações trabalhistas na Justiça de Santa Catarina.
Nos Campos Gerais, o Samu também possuía contrato com a OZZ para prestar os serviços do Samu na cidade. Mas, problemas iguais aos enfrentados na capital levaram à rescisão do contrato com a empresa.
O RIC Mais conversou com o sindicato, que informou que os pagamentos dependem da liberação da Justiça do Trabalho. A reportagem procurou também a OZZ Saúde Eireli, que ainda não se manifestou.