Grupo prioritário não aceita marca de vacina disponível contra covid-19, em Foz

Publicado em 9 jun 2021, às 12h45. Atualizado às 13h42.

Em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, uma situação tem preocupado autoridades de saúde, muita gente que faz parte do grupo prioritário está se negando a tomar a vacina contra Covid-19, disponível nos pontos de imunização. E isso pode atrapalhar o cronograma de aplicação das doses.

“Esse comportamento pode atrasar o processo de imunização e, consequentemente, o fim da pandemia. Temos 40% da população vacinada com a primeira dose e cerca de 14% completou a imunização com as duas doses. Não está na hora de escolher vacina. Precisamos avançar com a campanha”

Adriana Izuka, Coordenadora do programa de imunização.


Desde que a vacinação começou em Foz do Iguaçu, as equipes estão aplicando doses da Coronavac, Atrazeneca e Pfizer e todas tem comprovação científica de eficácia.

“Todas as vacinas foram testadas e garantem proteção. A vacina é um pacto coletivo, quando todo mundo se vacina, conseguimos formar uma barreira para o vírus, diminuindo a transmissão, a internação e os óbitos, e é disso que precisamos para acabar com essa doença”

Adriana Izuka, Coordenadora do programa de imunização

De acordo com a Secretaria de Saúde de Foz, essa rejeição quanto a algumas marcas de vacina pode ser por conta da desinformação.

“Nunca tivemos questionamentos quanto à qualidade das vacinas. As pessoas nunca quiseram saber a marca da vacina contra o sarampo ou a rubéola, por exemplo. Todas as vacinas contra a Covid têm eficácia comprovada e o importante agora é garantir a imunização”

secretária de saúde, Rosa Maria Jerônymo.


Vacinação


Nesta fase estão sendo vacinadas pessoas acima de 53 anos (população em geral) e profissionais da saúde acima de 40 anos (Assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais de educação física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, médicos veterinários, nutricionista, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais)


Também seguem sendo imunizados os grupos prioritários: Pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da educação (ensino básico e superior); idosos acima de 60 anos, trabalhadores do transporte aéreo, trabalhadores portuários e forças armadas.