Grupo prioritário não aceita marca de vacina disponível contra covid-19, em Foz
Em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, uma situação tem preocupado autoridades de saúde, muita gente que faz parte do grupo prioritário está se negando a tomar a vacina contra Covid-19, disponível nos pontos de imunização. E isso pode atrapalhar o cronograma de aplicação das doses.
“Esse comportamento pode atrasar o processo de imunização e, consequentemente, o fim da pandemia. Temos 40% da população vacinada com a primeira dose e cerca de 14% completou a imunização com as duas doses. Não está na hora de escolher vacina. Precisamos avançar com a campanha”
Adriana Izuka, Coordenadora do programa de imunização.
Desde que a vacinação começou em Foz do Iguaçu, as equipes estão aplicando doses da Coronavac, Atrazeneca e Pfizer e todas tem comprovação científica de eficácia.
“Todas as vacinas foram testadas e garantem proteção. A vacina é um pacto coletivo, quando todo mundo se vacina, conseguimos formar uma barreira para o vírus, diminuindo a transmissão, a internação e os óbitos, e é disso que precisamos para acabar com essa doença”
Adriana Izuka, Coordenadora do programa de imunização
De acordo com a Secretaria de Saúde de Foz, essa rejeição quanto a algumas marcas de vacina pode ser por conta da desinformação.
“Nunca tivemos questionamentos quanto à qualidade das vacinas. As pessoas nunca quiseram saber a marca da vacina contra o sarampo ou a rubéola, por exemplo. Todas as vacinas contra a Covid têm eficácia comprovada e o importante agora é garantir a imunização”
secretária de saúde, Rosa Maria Jerônymo.
Vacinação
Nesta fase estão sendo vacinadas pessoas acima de 53 anos (população em geral) e profissionais da saúde acima de 40 anos (Assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais de educação física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, médicos veterinários, nutricionista, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais)
Também seguem sendo imunizados os grupos prioritários: Pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da educação (ensino básico e superior); idosos acima de 60 anos, trabalhadores do transporte aéreo, trabalhadores portuários e forças armadas.