Hospital Evangélico pode suspender atendimento de gravidez de alto risco
O Hospital Evangélico de Londrina (HE), no Norte do Paraná, pediu o descredenciamento para o Serviço Único de Saúde (SUS) do serviço de maternidade de alto risco. De acordo com a Prefeitura Municipal de Londrina, a unidade continuará prestando o serviço até que a avaliação do pedido seja concluída.
“Após diversas intenções e tratativas para renovação do contrato de prestação de serviços ao SUS, vigente desde 2015 sem nenhum reajuste até o momento, apesar do aumento de custos e da demanda, este contrato hoje apresenta um déficit acima de 2 milhões de reais por mês, e uma vez que não há nenhuma perspectiva até o momento de qualquer reajuste e readequação do contrato, tornou-se necessária a revisão do escopo dos serviços prestados”,
afirma a nota da assessoria de comunicação do HE.
Diante desta situação de déficit, a decisão foi solicitar o descredenciamento. De acordo com a assessoria do hospital, outras instituições podem realizar o mesmo serviço de parto de alto risco.
O Hospital ainda reforça que houve um aumento de 30% na demanda dos casos materno-infantis desde fevereiro deste ano. A maior parte dos casos é considerada de médio e baixo risco, ao contrário do pacto de atendimento de alto risco que a instituição propõe.
Para que o município possa se programar, eles notificaram a 17ª Regional Estadual de Saúde com antecedência, no dia quatro de julho. Já o município foi acionado sobre a inviabilidade da manutenção do serviço em sete de julho.
Segundo a assessoria do HE, a unidade é “a maior referência de atendimento em ortopedia e traumatologia em Londrina e região, atendendo mais de 40% dos casos de trauma via SIATE, SAMU e Central de Leitos, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina”.