Hospital Regional de Toledo será administrado pelo setor privado, prevê licitação
A Prefeitura de Toledo publicou nesta terça-feira (27) o edital de concessão para gestão do Hospital Regional de Toledo, pelo período de 10 anos, para empresas ou instituições no valor máximo de R$ 9,5 milhões. A data de abertura das propostas é dia 22 de fevereiro.
O prefeito Beto Lunitti apresentou o termo de referência para o chamamento público para entidades interessadas em fazer a gestão do Hospital Regional de Toledo. “O termo de cessão onerosa, que é o nosso caso, impõe como regra um atendimento mínimo de pacientes oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS) de 60%. O edital diz que quem oferecer um percentual maior, soma mais pontos”, explica o diretora geral em Saúde de Toledo, Diane Michely Cassaro
Ela explica ainda que toda a parte técnica das entidades que se candidatarem serão analisadas e computadas. “O gerenciamento, o número de procedimentos e profissionais além do mínimo exigido, tudo contará favoravelmente para quem oferecer mais. Em contrapartida, o município já prevê pactuações de Autorização de Internação Hospitalar. A instituição terá, porque quando a instituição iniciar os trabalhos, ela terá carência de 12 meses sem a necessidade de reinvestimento”.
Entidades filantrópicas também terão pontuação adicional. “Esse detalhe é importante para a gestão de hospitais. Apesar do edital valer para instituições privadas, organizações sociais, entre outros, as entidades filantrópicas possuem vantagem, pois elas têm condições para receber investimentos públicos, podendo ser apoiadas com subsídios governamentais, e formas mais abrangentes de arrecadação”, acrescentou a secretária de Saúde de Toledo, Gabriela Kucharski.
A empresa vencedora terá 90 dias após a assinatura do contrato para iniciar as atividades. “Três meses é o prazo máximo para começar a receber os pacientes”. Diane ainda finalizou dizendo que Toledo será protagonista neste modelo no Paraná. “O edital foi construído por uma comissão nomeada pela portaria 315/2022. Pegamos diversos modelos adotados em outros estados. Fomos buscando experiências semelhantes e que deram certo e adaptamos dentro da nossa realidade e prevendo as demandas do município e da região”, completou Diane.