Mulher morre após fazer lipoaspiração e família denuncia médico
Uma mulher de 56 anos morreu após ser submetida a um procedimento estético em Brasília. Elieni Prado Vieira era advogada, e realizou no dia 19 de maio uma cirurgia de hérnia umbilical, lipoaspiração do abdômen e abdominoplastia. Os procedimentos foram realizados pelo médico cirurgião Armando dos Santos Cunha, que tem uma clínica privada, mas realizou a cirurgia no Hospital Daher.
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O filho da vítima, Filipe Vieira Cedro, informou ao Metrópoles que Elieni teve alta no dia seguinte. No entanto, no dia 21 de maio ela começou a vomitar sangue, ficar pálida e apresentar falta de ar. O rapaz disse que eles procuraram o médico, que tranquilizou a família e disse que as reações eram normais da cirurgia. As informações do médico deixaram a família mais calma, e eles nem desconfiavam que naquele momento a vítima já estava com hemorragia interna.
“Se minha mãe tivesse feito exame de sangue logo quando começaram os sintomas, teria descoberto e poderia estar aqui ainda. Mas o médico cirurgião não pediu e eu procurei a secretária dele para solicitar o pedido do exame”
desabafa o filho.
O filho da vítima ainda informou que antes da cirurgia a mãe fez uma endoscopia e teve resultados normais, mas após a cirurgia, disseram que ela havia adquirido uma úlcera.
Eliene Prado deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital privado no dia 30 de maio. Em 14 de junho ela não resistiu e veio a óbito. A família solicitou o prontuário médico ao Hospital Daher no dia 18 de junho, mas até o momento não recebeu o documento. O marido da paciente, que não quis ser identificado, registrou a denúncia de erro médico na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). A família denuncia a suposta falta de apoio correta do médico no pós-operatório, além da demora na obtenção do prontuário.
O Metrópoles disse que procurou o médico, mas ele ainda não se pronunciou sobre o caso.
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