Ômicron XE, XD e XF: Saiba quais são os riscos que as variantes possuem
A variante Ômicron do coronavírus possui algumas subvariantes que estão circulando pelo mundo. Algumas delas são “irmãs”, mas outras são versões híbridas, chamadas de recombinantes. Nesta quinta-feira (07), foi registrado o primeiro caso de uma infectada com a subvariante Ômicron XE no Brasil, que mistura duas modalidades da Ômicron.
Esses vírus recombinantes, receberam o nome Ômicron XD e Ômicron XF. Em entrevista ao portal R7, o virologista José Eduardo Levi, chefe da unidade de biologia molecular da rede de saúde integrada Dasa e pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, explicou que os coronavírus recombinantes não são uma ameaça.
“O máximo que esse vírus pode ser é tão ruim quanto a Ômicron ou quanto a Delta, que são duas variantes pelas quais a gente já passou. Ele não se torna um monstrinho ou uma quimera pior do que Delta ou que Ômicron. Tende a ser, do ponto de vista biológico, muito parecido com a Ômicron, mesmo nas questões de transmissibilidade e de infecção, principalmente por resultado da proteína S [spike].”,
disse o virologista.
- Leia também:
Brasil confirma primeiro caso de Ômicron XE
Nesta quinta-feira (07), o Instituto Butantan informou que encontrou uma pessoa infectada com a subvariante Ômicron XE. Segundo o Instituto, a taxa de crescimento da Ômicron XE é 10% superior à da cepa BA.2.
Entretanto, o Instituto informou que ainda não há evidências suficientes acerca de mudanças, vantagens e desvantagens da circulação a nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.