Paralisada desde 14 de maio, Butantan retoma produção da CoronaVac

por Caroline Maltaca
com informações da Agência Brasil e supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 27 maio 2021, às 20h04.

Após uma semana e meia com a produção da vacina CoronaVac paralisada, o Instituto Butantan retomou os trabalhos esta madrugada (27) devido o recebimento de 3 mil litros de insumos, que estavam em falta e chegaram a São Paulo na noite da última terça-feira (25).

Segundo informações oficiais, com essa quantidade de insumo farmacêutico ativo (IFA) será possível fabricar 5 milhões de doses da vacina.

Sobre a vacina

A CoronaVac é uma vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. O processo de produção começa quando a Sinovac envia ao Butantan a matéria-prima (insumos) para que o envase, a rotulagem, embalagem e o controle de qualidade sejam feitos no Brasil.

De acordo com o Instituto, todo esse processo dura em torno de 15 a 20 dias. Só então que a vacina é disponibilizada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para distribuição para a população.

Expectativas

Até agora, o Butantan já entregou 47,2 milhões de doses ao PNI, cumprindo o primeiro contrato estabelecido com o Ministério da Saúde para entrega de 46 milhões de doses. Agora, o Instituto Butantan trabalha para entregar outras 54 milhões de doses referentes a um segundo contrato firmado com o governo federal, totalizando 100 milhões de doses.

Até o final de setembro, o Butantan espera inaugurar uma nova fábrica da vacina, que vai permitir a produção das doses da CoronaVac sem necessidade de importação da matéria-prima da China. O local terá capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano.

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