Podcast: Estudo revela que gengivite afeta pelo menos 30% das grávidas
A predisposição de gestantes à gengivite é maior e isso deve ser motivo de alerta. É o que mostram diversos estudos que ressaltam a importância de um acompanhamento odontológico dentro do pré-natal tradicional das grávidas.
As visitas regulares a clínicas de odontologia podem evitar futuros problemas, pois a saúde bucal da mãe influencia diretamente na saúde do bebê. Um estudo realizado pelo Departamento de Odontologia Preventiva do Hospital da Universidade Estadual de Lagos, na Nigéria, mostrou que a ocorrência de gengivite em gestantes varia entre 30% a 100% das mulheres. A pesquisa concluiu que o aumento da taxa de metabolismo do estrogênio e da síntese de prostaglandinas pela gengiva ajudou para as mudanças gengivais neste período de gestação.
Para o especialista em Saúde Coletiva e dentista da Neodent, João Piscinini, os riscos que essa doença pode acarretar ao bebê são graves e devem ser levados em conta durante a gestação. “Diversos estudos têm relacionado a gengivite, por exemplo, ao parto prematuro e ao baixo peso ao nascer, o que faz todo sentido quando entendemos que as doenças gengivais são um processo inflamatório que, como muitos outros e em qualquer parte do corpo, pode trazer riscos ao feto”, explica.
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