Quase sem comida e renda, famílias sofrem com crise na pandemia; saiba como ajudar

por Daniela Borsuk
com Fábio Guillen | RIC Record TV
Publicado em 15 mar 2021, às 14h38. Atualizado às 15h01.

Famílias de Maringá e Região Metropolitana, como Sarandi, por exemplo, estão sofrendo com a crise econômica causada pela pandemia e contam com a ajuda de voluntários e de doações de alimentos para sobreviver. Igrejas católicas e evangélicas, organizações e prefeituras se reuniram para criar uma corrente do bem na região.

Em uma matéria comovente, a equipe do Balanço Geral de Maringá, da RIC Record TV, mostrou a situação em que estão vivendo algumas famílias. Josiane Silva, por exemplo, é diarista e está desempregada na pandemia. Mãe de quatro filhos, ela tem como renda apenas R$ 200 mensais do Bolsa Família, para alimentar todos e ainda pagar o financiamento da casa onde mora. Agora, sem trabalhar, está com medo de perder o imóvel.

“Agora eu estou desesperada porque eu estou com a prestação da minha casa toda atrasada, faz muito tempo que eu não tenho condições de pagar, IPTU tudo atrasado, estou vendo a hora que vai chegar alguém do Fórum ou da Prefeitura e vai falar ‘Josiane, desocupa a casa'”.

Desabafou Josiane.

Outras famílias buscam alternativas para passar pela situação crítica. Eliane Ramos do Nascimento trocou o leite do filho por água com açúcar. Já Valquíria Ramos improvisou fogo do lado de fora da residência, por não conseguir comprar gás. O alento dessas famílias é a ajuda de voluntários que se mobilizam com atitudes de solidariedade.

Na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, que atende vários bairros de Sarandi, os pedidos mensais de cestas básicas subiram de 120 famílias, antes da pandemia, para mais de 400 famílias por mês. Nesse sentido, católicos e evangélicos de Sarandi se uniram para fazer uma campanha que pede a doação de cestas básicas.

Para ajudar, basta entrar em contato com a instituição mais próxima e pedir orientações sobre a forma como as doações estão sendo organizadas.

Maringá

Em Maringá, a Prefeitura informou que adquiriu mais 5 mil cestas básicas que serão distribuídas para pessoas em vulnerabilidade social. Conforme o município, servidores municipais estão em força-tarefa para entregar as novas remessas. A distribuição para as famílias vai acontecer nos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS).