Ronco aumenta risco de Alzheimer, segundo estudo
Um estudo publicado na revista Neurology, mostrou que pessoas que dormem mal, com apneia do sono ou que passam menos tempo em sono profundo apresentam maior probabilidade de ter derrame, doença de Alzheimer e perda cognitiva.
A pesquisa no entanto não prova que os distúrbios do sono causam alterações no cérebro e vice-versa, mas mostra uma associação. Liderada pelo neurologista Diego Carvalho, o estudo buscou encontrar relações entre a qualidade do sono e biomarcadores da saúde da substância branca do cérebro, que tem como função permitir a conexão entre os neurônios e as diversas regiões cerebrais.
A pesquisa envolveu 140 pessoas com apneia obstrutiva do sono com idade média de 73 anos. Entre os voluntários, 34% apresentaram apneia do sono leve, 32% moderada e 34% grave.