Secretaria de Saúde confirma 119 novos casos e uma morte por dengue no Paraná

por Thiago Fedacz Anastacio
Com informações da Sesa e supervisão de Guilherme Fortunato
Publicado em 4 out 2022, às 14h41. Atualizado às 15h12.

O Paraná registrou 119 novos casos confirmados e uma morte de dengue de acordo com o 8º informe semanal do período epidemiológico 2022/2023 publicado nesta terça-feira (4) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O informe apontou 1.227 notificações desde o último boletim divulgado em 27 de setembro.

O óbito foi registrado em Foz do Iguaçu no dia 5 de setembro. Trata-se de um homem de 85 anos com comorbidades. O estado já computou 10.247 notificações, mil casos e duas mortes desde o início do novo período epidemiológico, que começou no dia 31 de julho deste ano e deve seguir até agosto do ano que vem.

No período epidemiológico anterior (2021/2022), encerrado no dia 30 de julho, o estado somou 132.328 casos da doença, sendo 120.073 casos autóctones (quando a dengue é contraída no município de residência do paciente) e 88 óbitos. Foram registrados 33 casos confirmados de chikungunya, sendo nove autóctones. Não houve confirmação de caso de zika vírus.

O Governo do Estado, por meio da Sesa, mantém ações permanentes para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue zika, chikungunya e da febre amarela urbana. A Sesa faz monitoramento ininterrupto dos dados epidemiológicos das doenças e reforça, junto aos municípios, a importância da revisão e atualização de seus planos de ação e de contingência, com o objetivo de mobilizar os gestores para o enfrentamento da dengue e demais doenças causadas por mosquitos.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, cerca de 90% dos criadouros estão nos quintais e ambientes internos das residências: “Depósitos como garrafas, caixa d´água e ralos destampados, bebedouros para animais, vasos de plantas, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado destacam-se como os principais locais que podem acumular água e servir de criadouros para o mosquito”, explica a coordenadora.

“Isso evidencia que as ações de combate ao mosquito precisam ser contínuas no que se refere à sensibilização social e limpeza urbana para o controle do Aedes”, reforça o secretário de Estado da Saúde, César Neves. A transmissão das doenças se dá pela picada do mosquito fêmea infectado.

Em caso de sintomas característicos da doença (febre, dores no corpo, cansaço), a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico. Idosos com comorbidades são considerados vulneráveis, suscetíveis ao agravamento da doença.