Secretário de Saúde revela baixa adesão e pede ajuda em força-tarefa da vacinação
Secretário da Saúde destaca que números modestos podem ocasionar “PAs e UPAs abarrotados” com os efeitos do inverno
O secretário de Estado da Saúde (Sesa), César Neves, alertou nesta quinta-feira (18) sobre a baixa adesão da população paranaense nos programas de vacinação. O líder da pasta reforçou que o governo está com uma força-tarefa para melhorar os números e evitar problemas no sistema de saúde durante o inverno.
A força-tarefa conta com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. A ação da secretaria é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.
O objetivo é ampliar a proteção contra doenças preveníveis e evitar uma sobrecarga na Rede Hospitalar Estadual, especialmente nesta época do ano com temperaturas mais baixas.
“Tem nos causado muita apreensão, são números muito modestos, e, principalmente, pois estamos entrando no inverno. O estado do Paraná é um dos poucos estados do país que não decretou estado de emergência nas Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). Ou seja, continua com uma situação de leitos hospitalares em equilíbrio, não temos super lotação, não temos sinais de colapso ou coisa alguma. Contudo, se continuarmos apresentando níveis tão modestos, principalmente na Influenza, nós temos mais de 1 milhão de doses disponíveis em todo estado para serem aplicadas, logo ali na frente teremos PAs, UPAs, Pronto-Atendimentos abarrotados impactando na ocupação de leitos hospitalares, e muitas vezes, necessidade de ampliar leitos de enfermaria e UTI. E o pior, a nossa população doente”, comentou Neves, em entrevista ao RIC Notícias Manhã, na RICtv.
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Segundo o Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios de julho, divulgado na semana passada pela secretaria, o Paraná soma 12.590 casos e 867 óbitos de SRAG este ano. Os números aumentaram mais de 41% comparado com o Informe mensal de junho, quando o Estado contabilizava 8.854 casos e 613 mortes.
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