Pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 pode mudar, diz Caixa Econômica
A segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 pode mudar, de acordo com a Caixa Econômica Federal.
Calendário da segunda parcela do Auxílio Emergencial: veja aqui
Nesta segunda-feira (4), o presidente do banco, Pedro Guimarães, disse que a Caixa pode mudar o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600.
Segundo Guimarães, o governo federal trabalha com a possibilidade de dividir o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial entre beneficiários do Bolsa Família e trabalhadores que não tenham conta em banco, os dois públicos mais carentes. O objetivo da Caixa é evitar aglomerações e filas nas agências, como forma de impedir o contágio da covid-19.
“O segundo pagamento levará em conta tudo o que esta acontecendo agora. De uma maneira muito clara: não há condição de misturar o pagamento do Bolsa Família com o das contas digitais. Passamos este mês montando a base de dados”, disse Guimarães.
Calendário do auxílio emergencial
Por enquanto, não há uma data para que os cadastrados no CadÚnico receberam a segunda parcela do auxílio emergencial.
O calendário da segunda parcela está atrasado em oito dias. No início, a Caixa Econômica Federal afirmou que pagaria o público que tem cadastro no CadÚnico a partir do dia 27 de abril.
Para aqueles que estão do CadÚnico, o presidente da Caixa explica que ainda não é possível prever quando o banco poderá começar a pagar a segunda parcela, já que 6 milhões de cadastros estão em análise.
Expectativa de pagamento
A expectativa do presidente da Caixa é que o pagamento da segunda parcela seja mais organizado e tenha menos filas.
“Isso porque já criamos e validamos a nossa base dados. Na primeira parcela teríamos de ter pago um mês depois para que o calendário fosse organizado. Optamos por pagar mais rápido”.
O presidente anunciou que o banco tem conseguido reduzir filas nas agências. Em todo Brasil, 4 mil agências da Caixa Econômica abriram duas horas mais cedo nesta segunda-feira (4).
Pedro Guimarães também afirmou que a Caixa está trabalhando para normalizar os problemas do aplicativo da Caixa Tem, criado para gerenciar os benefícios recebidos e evitar a ida às agências.