Surto de chikungunya no Paraguai coloca Oeste e Sudoeste do PR em alerta
A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) emitiu um alerta às 22 Regionais de Saúde para um possível aumento de casos de febre chikungunya, principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O informativo foi enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde como medida de prevenção aos municípios paranaenses devido a um surto da doença no Paraguai.
Desde o início do ano foram confirmados 5.625 casos no país vizinho, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos. O elevado número de novos casos foi divulgado pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai. Dentre as recomendações da Sesa para os municípios estão a notificação imediata do caso a partir da suspeição da doença para a Secretaria Municipal de Saúde, entre outras ações locais de comunicação e divulgação para a população.
Aedes aegypti
Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e da dengue. De acordo com o último informe epidemiológico divulgado na terça-feira, o Estado tem 126 casos notificados, 73 em investigação e sete confirmações de casos, sendo cinco importados e dois ainda aguardam o resultado. Esse número corresponde ao novo período sazonal da doença, que iniciou no mês de agosto de 2022. A atualização dos casos será divulgada na próxima terça-feira, quando é publicado o boletim semanal da dengue.
Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal, principalmente em crianças. A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.