Veja como está a preparação de Curitiba para receber doses da vacina Pfizer

por Daniela Borsuk
com Prefeitura de Curitiba
Publicado em 29 abr 2021, às 12h11.

Nesta quinta-feira (29), a Prefeitura de Curitiba deu mais detalhes sobre como está a preparação da cidade para receber as 32.7960 doses da vacina contra a covid-19 produzidas pelo laboratório Pfizer.

Conforme informações exclusivas obtidas pelo repórter Eduardo Scola, da RIC Record TV, na noite de quarta-feira (28), com a secretária de saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, as doses devem chegar na cidade na semana que vem e vão precisar de um cuidado diferente dos imunizantes que já estavam sendo distribuídos na capital.

Os imunizantes produzidos pela Pfizer adquiridos pelo Brasil serão prioritariamente usados pelas capitais, devido à estrutura de maior complexidade exigida para condicionamento e manuseio.

Com as novas doses, Curitiba vai dar continuidade ao Plano Municipal de Imunização, vacinando idosos e profissionais de saúde que ainda não tenham sido atendidos.

Estrutura

A vacinação com o imunizante da Pfizer ficará concentrada no Pavilhão da Cura, no Parque Barigui, onde será preparada estrutura para o armazenamento das doses. O pavilhão tem uma sala de vacinas climatizada que possibilita a preparação do imunizante para uso.

Segunda a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, essa é a estratégia definida pelo município para garantir o uso da vacina de forma adequada e evitar desperdícios ou perda de doses.

“Sabemos que é uma vacina mais complexa, mas temos que fazer uso de todos os imunizantes disponíveis para acelerar a proteção da população. Curitiba está preparada para receber e aplicar, seja qual for a vacina que o Ministério disponibilize”.

disse Márcia. 

Preparação

Na tarde desta quinta-feira (29), técnicos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) passarão por uma capacitação on-line organizada pelo Programa Nacional de Imunização, para orientações de preparação e aplicação da nova vacina.

O imunizante exige armazenamento inicial de -70ºC e deve passar por um delicado processo de descongelamento para o uso final. Outra diferença desse imunizante é que após descongelado ele precisada ser diluído em solução injetável de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%). Após a diluição a vacina deve ser utilizada em, no máximo, seis horas.

Para a aplicação também são necessárias seringas e agulhas específicas, as chamadas seringas de alta precisão. Para o primeiro lote comprado pelo país, 1 milhão de doses, o Ministério da Saúde informou que irá entregar, com os imunizantes, os insumos necessários – diluente, seringa e agulha.

Para as próximas remessas que possam vir, a aquisição dos insumos ficará por responsabilidade dos municípios que aceitarem usar o imunizante.