Você sabia que pode pegar dengue mais de uma vez? Entenda os motivos e as formas de prevenção

Publicado em 21 fev 2024, às 15h34.

Com o aumento nos casos de dengue no Paraná, muitas dúvidas em relação a doença podem surgir, algumas relacionadas a imunidade. Contrair dengue uma vez não significa que você vai ficar livre da doença depois.

“Uma segunda, uma terceira ou mesmo uma quarta dengue têm o potencial de serem mais graves que as anteriores”, alerta a infectologista Marion Burger, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba.

A cada infecção, o paciente pode desenvolver uma doença mais grave, com possibilidade de complicações que necessitam de uma hidratação ainda maior, sendo necessário internamento. “Só protege para o vírus da dengue que causou esta infecção”, explica a infectologista.

Segundo a Secretaria de Saúde de Curitiba, três tipos de vírus circulam pelo estado atualmente: dengue 1, dengue 2 e dengue 3.

“Mas nem o quadro clínico ou os testes laboratoriais mais comuns como os testes de antígeno NS1 ou anticorpo IgM conseguem diferenciar o tipo de vírus que causou a infecção”, adverte Marion, do Centro de Epidemiologia da SMS. Ou seja: o melhor mesmo é não pegar dengue.

Prevenção

Para evitar a proliferação do Aedes aegypti, cada cidadão precisa manter as calhas limpas, caixas d’água bem vedadas, verificar se não há água acumulada nas lajes, limpar bordas de vasilhas de água e comida de animais, além de descartar lixos, entulhos e pneus nos locais adequados.

Em caso de sintomas de dengue, como febre, dores pelo corpo ou atrás dos olhos, náuseas, a orientação é procurar o serviço de saúde mais próximo.

Repelentes

A secretaria de saúde da capital paranaense recomenda o uso de repelentes para quem for para regiões onde há epidemia de dengue, ou mesmo quem morar ou visitar áreas de grande infestação de mosquitos.

Vacina

De acordo com os critérios do Ministério da Saúde, Curitiba não faz parte dos municípios que irão receber a vacina contra a dengue. A cidade está em alerta, mas ainda distante da emergência em outras regiões, como o Distrito Federal.

Ainda disponível em poucos lotes na rede privada, a vacina da dengue é mais uma ferramenta de prevenção, mas ainda é uma proteção individual e não deve fazer que todas as outras ações de combate ao mosquito sejam postas de lado.

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