12 pessoas são presas por furto de cabos durante operação realizada no PR e DF

Durante a operação, os policiais apreenderam aproximadamente 500 quilos de cabos e fios telefônicos

Publicado em 25 jul 2024, às 18h51.

Ao todo, 12 pessoas foram presas, nesta quinta-feira (25), por participarem de uma organização criminosa especializada em furto e receptação de cabos telefônicos. As prisões aconteceram durante uma operação comandada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) no Paraná e também no Distrito Federal.

Furtos de cabos telefônicos
Grupo criminoso furtava cabos em diversos bairros de Curitiba e Região Metropolitana (Foto: Reprodução/PCPR)

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Os policiais apreenderam aproximadamente 500 quilos de cabos e fios telefônicos, além de ferramentas. Esses materiais foram encontrados durante o cumprimento dos 26 mandados de busca e apreensão, que foram realizados em residências de pessoas envolvidas com o grupo criminoso e empresas suspeitas de receptação dos materiais.

Cabos e materiais apreendidos pelos policiais (Vídeo: Divulgação/PCPR)

A ação contou com a participação de 110 policiais civis, que atuaram de forma simultânea em Curitiba, Colombo e Campo Largo, no Paraná, além de Brasília, no Distrito Federal. 

Conforme a PCPR, esse tipo de crime causa prejuízos significativos à infraestrutura de telecomunicações e deixa muitos usuários sem serviço, quando ocorre o furto.

A investigação começou, em março deste ano, após a prisão em flagrante de seis pessoas por furto de cabos telefônicos subterrâneos. Os suspeitos utilizavam uniformes de uma empresa fictícia para cometer o crime. Essa tática não levantava suspeita das pessoas que passavam por eles, pois tudo indicava que eram meros trabalhadores a serviço de uma empresa de telefonia.

Imagens de integrantes do grupo furtando cabos em ruas de Santa Felicidade (Vídeo: Divulgação/PCPR)

Outras prisões

Em maio, a Polícia Civil prendeu quatro pessoas em flagrante por receptação de cabos telefônicos. Entre os detidos estava um homem preso no mês anterior, o que evidencia a reincidência e o envolvimento contínuo no esquema.

O delegado da PCPR Marcelo Magalhães explicou o modus operandi da organização.

“Os mentores, com conhecimento técnico adquirido por experiência prévia em empresas legítimas, furtam o cabeamento. Outros indivíduos removem o revestimento dos fios, vendem o metal resultante para recicladoras e, posteriormente, dividem o lucro”, diz.

Dupla uniformizada durante furto no bairro Novo Mundo (Vídeo: Divulgação/PCPR)

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