Resgates na BR-376 estão paralisados por acúmulo de água no morro onde houve o deslizamento
O Corpo de Bombeiros constatou uma grande quantidade de água no topo do morro, onde ocorreu o deslizamento de terra da BR-376. O acúmulo é considerado de alto risco para novos desabamentos no local e coloca em perigo as equipes que estão no local, além de impedirem operações de resgate dos veículos.
O motivo da concentração de água está relacionado ao deslizamento e a chuva que segue constante na região, no trecho entre o Paraná e Santa Catarina. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, Manoel Vasco De Figueiredo Junior, a retirada da água é a prioridade do dia.
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Estão sendo utilizados equipamentos de moto-bombas de sucção da água para deixar a área mais seca. “Temos uma bacia de contenção de água considerável, mas já tiramos uma quantidade e é o principal foco da nossa atuação”, disse o comandante.
A retirada da água ajuda a manter o solo mais estável para que as equipes possam trabalhar na ribanceira da BR-376, onde estão carros e caminhões. Sem essa estabilidade, a preocupação é novos deslizamentos coloquem em risco toda a equipe. “Os caminhões e os veículos são os que estão na ribanceira e, justamente, para descer ali, que é um ponto mais crítico, precisamos conter o volume de água”, completou.
O deslizamento aconteceu por volta de 19h desta segunda-feira (28) e atingiu cerca de 200 metros de ambas as pistas da BR-376, em Guaratuba, que já se encontravam com filas durante a tarde. As camadas de lama arrastaram ao menos 15 veículos para fora da pista, segundo informações preliminares.
A BR-376 está interditada em ambos os sentidos e sem previsão de ser liberada. A rota alternativa indicada para ligação entre os dois estados é via BR-470 e BR-116.