Entidades lamentam morte de empresário em naufrágio de catamarã: "Amigo querido"
Silvio Bispo Romão, de 76 anos, é lembrado como fundador da Cooperceg e diretor no setor cegonheiro
A morte do empresário Silvio Bispo Romão, de 76 anos, repercute em todo o Brasil neste sábado (14). Silvio morreu no naufrágio de uma embarcação catamarã na última sexta-feira (13), no mar de Maragogi, no litoral norte de Alagoas. Muitas homenagens foram publicadas por amigos e entidades.
A Cooperativa de Consumo dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Transportes de Veículos emitiu uma nota lamentando a morte do empresário, que é um dos fundadores da cooperativa.
“Com profundo pesar, comunicamos o falecimento de um dos fundadores da Cooperceg, amigo e importante membro do setor cegonheiro. A diretoria e toda equipe deixam aqui registrados os mais sinceros pêsames aos familiares e amigos”, disse a nota.
Além disso, o Sindicato Nacional dos Cegonheiros também se manifestou à respeito da morte de Silvio nas redes sociais, onde o empresário era diretor. “Nossos mais sinceros sentimentos aos familiares deste querido amigo!”, dizia a nota.
Quem era o empresário que morreu em naufrágio de catamarã em Maragogi?
Silvio Bispo Romão fundou, em 1988, uma empresa de transportes em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ele fazia parte do quadro diretivo do Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg), que representa os transportadores de veículos automotivos.
O empresário tinha ligações também com a Cooperativa de Consumo dos Cegonheiros (Cooperceg), sediada em São Bernardo. Em nota, o Sinaceg lamentou o falecimento e prestou homenagem ao seu diretor, Silvio Bispo Romão, “grande companheiro de profissão e estrada”. Silvio foi um dos pioneiros nesse tipo de transporte na região do Grande ABC. A empresa foi fundada quando a região concentrava montadoras de veículos.
Silvio havia viajado para o Nordeste acompanhado da esposa, outros familiares e amigos. O grupo estava hospedado em um resort de luxo, em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco. Silvio, a esposa e uma parte do grupo decidiram ir para Maragogi, que fica a cerca de 80 quilômetros, no Estado vizinho.
Morte de empresário em naufrágio de catamarã: como foi o resgate?
A esposa do aposentado foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros com a ajuda de embarcações que estavam na região. O piloto de uma moto aquática tentou ajudar Silvio, mas ele afundou. Os bombeiros, que usaram até um helicóptero no socorro, o recolheram das águas, mas o idoso já estava morto quando chegou à unidade de saúde.
Mais de 30 bombeiros foram mobilizados para o resgate. Lanchas, moto aquáticas e barcos que navegavam pela região ajudaram a recolher os náufragos.
Outras nove pessoas, inclusive uma mulher grávida e um bebê de cinco meses, receberam atendimento em unidades de saúde, mas todas já foram liberadas, segundo a secretaria municipal de saúde.
A Polícia Civil e a Marinha investigam o acidente. A prefeitura informou que o catamarã não estava registrado no cadastro único digital para prestadores de serviços de turismo. O registro é obrigatório para a exploração do turismo náutico. O município abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias do naufrágio.
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