Acusado de matar agente penitenciário de Londrina é condenado a 32 anos de prisão

por Bruna Melo
com informações de Pedro Marconi, da RIC Record TV Londrina
Publicado em 17 set 2021, às 10h38.

Após quase 10 horas de julgamento, nesta quinta-feira (16), Eduardo Sena Gonçalves foi condenado a 32 anos de prisão em regime fechado pela morte de Gesiel Araújo Palma. O agente penitenciário tinha 34 quando foi assassinado com quatro tiros, na Avenida das Américas, em Londrina, norte do Paraná, em abril de 2016. Eduardo estava preso desde a época do crime em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. O júri aconteceu em Londrina.

Eduardo recebeu pena por homicídio qualificado e associação criminosa. Ele seria a pessoa que efetuou os disparos contra Gesiel, que havia acabado de deixar o plantão na Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL 2). A morte teria sido encomendada por uma facção criminosa que tinha o objetivo a execução de agentes penitenciários.

Foram ouvidas oito testemunhas. A decisão do júri popular não foi unânime. Três jurados votaram pela absolvição, enquanto quatro votaram pela condenação. Por este motivo, o advogado de defesa de Eduardo, Alfeu Brassaroto, informou que deve entrar com recurso contra a condenação. Eduardo volta para Piraquara, neste processo.

Mais sete pessoas devem ser julgadas por participação no homicídio. Mário Barbosa, advogado que representa a família de Geisel e o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), disse à RIC Record TV Londrina que buscará a condenação dos outros envolvidos.