Advogada acusada de fortalecer facção consegue prisão domiciliar em Cascavel
A advogada acusada de ajudar na entrega de bilhetes a presos da Penitenciária Federal de Catanduvas, localizada no oeste do Paraná, foi encaminhada à prisão domiciliar nesta quarta-feira (30), após os advogados de defesa alegarem que ela possui uma filha menor de 12 anos que esta sob cuidado de terceiros.
De acordo com os advogados, a acusada pega em flagrante no último dia 15 pela Operação Efialtes, não têm contato com o pai da criança, nem com avós, o que dificulta o cuidado pleno da criança que é de responsabilidade única e exclusiva da acusada.
Diante de tais afirmações, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região liberou em segunda instância a advogada para cumprir prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. Segundo a decisão, além da prisão domiciliar, a mulher não poderá ter contato com os outros 23 investigados.
O processo corre em segredo de Justiça.
O caso
Ela foi acusada de integrar uma estrutura organizada para burlar o sistema penitenciário federal e fortalecer chefes de facção criminosa no Rio de Janeiro, por meio da troca de bilhetes envolvendo policiais penais.