Agente penitenciário suspeito de entregar celulares para detentos é preso em Londrina
Um agente penitenciário da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) III, norte do Paraná, foi preso suspeito de entrar com mercadoria ilegal dentro da carceragem. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fez a prisão dele, nesta segunda-feira (28).
Foi feita uma denúncia informando que ele estaria repassando drogas e celulares, que ficavam guardados em seu carro próximo à unidade prisional. Dois aparelhos foram encontrados em celas, antes das buscas no veículo, por agentes do Departamento Prisional (Deppen) do Paraná.
Na caminhonete do suspeito, foram contabilizados nove aparelhos, uma máquina de cartão, um revólver, uma pistola, carregadores e munições.
O agente acompanhou todas as buscas. Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e será investigado. Os detentos que estavam com os aparelhos nas celas também foram encaminhados à sede do Gaeco.
Na sexta-feira (25), um guarda prisional temporário de Arapongas foi preso por receber propina e facilitar a entrada de drogas dentro da Cadeia Pública Municipal.
A PEL III foi inaugurada em fevereiro deste ano e tem capacidade para 752 detentos.
O que diz o Deppen
O Deppen encaminhou uma nota, informando que não compactua com esse tipo de atitude e que trabalha para inibir e combater irregularidade. Veja a nota na íntegra:
“O Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) confirma a prisão em flagrante de um Guarda Temporário Prisional na manhã desta terça-feira (29), na Penitenciária Estadual de Londrina III (PEL3). Em posso do servidor, foram encontrados diversos aparelhos celulares que seriam entregues aos presos.
A prisão foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Paraná, após informações repassadas pelo Deppen que apreendeu materiais suspeitos durante um procedimento de revista.
Importante ressaltar que o Deppen atua firmemente no combate à corrupção e não tolera o envolvimento de servidores em condutas criminosas. Diversas operações são realizadas, em conjunto com outros órgãos, para inibir e combater irregularidades.”
