Agressão sofrida por jovem paranaense no Chile repercute na imprensa

Os agressores conseguiram fugir por uma escada de incêndio do prédio e, até o momento, não há informações sobre a identidade deles

por Scheila Pessoa
com informações de William Bittar, da RICtv Curitiba
Publicado em 2 jul 2024, às 19h39.
POST 3 DE 6

A agressão sofrida pela jovem paranaense, na capital do Chile, repercute na imprensa. Maressa Nunes, de 31 anos, ainda está internada em estado grave em um hospital na cidade de Santiago. A paranaense, natural de Maringá, no Noroeste do Estado, foi brutalmente espancada dentro do apartamento que alugou com uma amiga para passar alguns dias na cidade chilena no final do mês de junho.

Jovem paranaense agredida
Maressa estava de férias no Chile quando foi agredida (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

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Entretanto, as investigações começaram a tomar outro rumo sobre a motivação após informações repassadas pela polícia local a jornalistas. Inclusive, um dos jornais publicou que o apartamento usado pela paranaense e pela amiga é alugado para o comércio sexual e essa situação tem incomodado os vizinhos.

Em outro jornal, foi publicado que um comissário da polícia chilena falou que Maressa e a amiga são garotas de programa e que foram agredidas por pessoas que se passaram por clientes delas para subir ao apartamento.

No entanto, a versão das jovens para as famílias foi diferente. Segundo os parentes, elas disseram que a agressão ocorreu após terem feito um pedido de refeição por um aplicativo de entrega de alimentos. Além disso, a paranaense e a amiga teriam recebido ameaças que foram enviadas por mensagens, com armas próximas a manchas de sangue e um aviso no qual afirmava que iriam se passar por entregadores para acessar o prédio e agredí-las, por supostamente tentarem ocupar um espaço da cafetinagem chilena.

Investigação

As autoridades locais dizem que, conforme noticia a imprensa chilena, os agressores seriam venezuelanos e integrantes de uma facção criminosa que atua não só com o tráfico de drogas, mas também com prostituição. Também são investigadas ligações entre a facção criminosa chilena e o próprio PCC, maior facção criminosa do Brasil.

Em um áudio enviado à família, a paranaense deu detalhes dos momentos de terror e como ela e a amiga conseguiram escapar com vida do ataque, mesmo feridas.

Os agressores conseguiram fugir por uma escada de incêndio do prédio e, até o momento, não há informações sobre a identidade deles.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso por meio do consulado-geral do Brasil em Santiago, no Chile, que presta assistência consular à brasileira.

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