Ameaçado por dono de padaria por usar notebook é suspeito de fraude com criptomoeda

Publicado em 29 fev 2024, às 11h04. Atualizado às 11h07.

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (27), em Curitiba, Alan Deivid de Barros, conhecido como Allan Barros, na Operação Fast, que investiga uma quadrilha especializada em fraude com o uso de criptomoedas. Ele é suspeito de um golpe de mais de R$ 100 milhões, mas ficou conhecido nas redes sociais por outro motivo.

Allan Deivid de Barros é o homem ameaçado pelo dono de uma padaria por usar seu notebook no estabelecimento, em Barueri, no estado de São Paulo. Ele gravou as tentativas do dono da padaria de impedir que ele usasse o computador enquanto consumia no estabelecimento e ainda as ameaças de morte feitas a ele. O homem chegou a perseguir Allan com um pedaço de pau.

Segundo a PF, a quadrilha tem sede em Balneário Camboriú (SC) e fez 22 mil vítimas, com um valor de que pode chegar a R$ 100 milhões. O grupo tinha com estratégia oferecer uma criptomoeda criada por eles com promessas de altos rendimentos, mas que se mostrava uma fraude.

Prisões foram feitas no Paraná e Santa Catarina

Além de Curitiba, a PF cumpriu ordens de prisão em Londrina, no norte do Paraná, e nas cidades catarinenses de Itajaí e Balneário Camboriú.

O grupo vai responder pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A pena máxima total pode chegar a 28 anos de prisão.

A reportagem tenta localizar representantes de Barros para que se pronunciem sobre a prisão.

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