Adolescente assassinada foi torturada e esfaqueada para que mãe desbloqueasse celular
A adolescente assassinada com a mãe na madrugada desta quinta-feira (12), em Campo Largo, foi torturada antes de morrer. Emillyn Richalski Tracz, de 16 anos, foi esfaqueada várias vezes pelo corpo e teve o braço quebrado pelos criminosos. Os suspeitos machucaram violentamente a menina para que a mãe dela desbloqueasse o celular do namorado. Sem êxito, os criminosos mataram Emillyn na frente da mãe, e depois executaram a mulher.
Leia mais:
- Acidente entre carretas e carro deixa duas crianças em estado grave na BR-277, em Guarapuava
- Flagrado em vídeo, homem justifica que agrediu ex-mulher por traição e abandono de filhos
- Motociclista morre após colisão frontal com carro no Sítio Cercado
De acordo com o chefe da Divisão de Homicídios de Campo Largo, Rodrigo Podegurski, a polícia acredita que o alvo dos criminosos era o namorado de Daniele, que fugiu por uma janela no momento em que a casa foi invadida e conseguiu fugir. “Mãe e filha na sala de estar, com tiros, a mãe com tiro na nuca, tiro de execução, e a filha com tiro na cabeça. Ambas ajoelhadas, típica cena de execução. Começamos a levantar o porquê desta situação e chegamos na pessoa do padrasto, porque ele estava no local do crime”, explicou o investigador.
“O alvo, o que nossa investigação já está iniciando, é que não era a mãe, a Daniele, tampouco a filha. Mas o que eles estavam atrás era deste padrasto e do celular. Era um crime, primeiramente, pelo que a gente está notando, patrimonial. Eles estavam querendo o celular para ter uma senha de um futuro pix, e a gente já se aprofundando, nós já sabemos que o rapaz marido da Daniele mexe com carros. Então pode ser que uma venda de um carro tenha dado este gatilho para esta situação”, adiantou Podegurski.
O investigador também explicou que a perícia já apurou que a menina foi torturada e classificou o caso como um “crime bárbaro”. “Para fazer com que a mãe entregasse o celular, eles ficaram focando na tortura em cima da menina, dando facadas pelo corpo e, vendo que não iam conseguir, chegaram a quebrar o braço direito dela, pelo que a perícia nos contou, e depois, posteriormente, deram um tiro na nuca dela. Matando a filha na frente da mãe e, depois, executaram a mulher. Ambas, lado a lado, chegando neste crime bárbaro aqui na cidade de Campo Largo”, lamentou o investigador.
A Polícia Civil do Paraná já intimou o namorado de Daniele e familiares das vítimas para depor na delegacia.